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13 de julho de 2012

Bíblia - Quem escreveu o Novo Testamento?


QUEM, ESCREVEU O Novo Testamento?

OS AUTORES DOS EVANGELHOS?
O texto “original” do Novo Testamento

Uma boa forma de começar é com a pergunta básica:  o que sabemos sobre os seguidores de Jesus?

Nossa mais antiga e melhor forma de informações sobre eles são os próprios Evangelhos, juntamente com o livro de Atos. Os outros livros do Novo Testamento, como os textos de Paulo, só se referem de passagem aos 12 apóstolos, e essas referências tendem a confirmar o que podemos extrair dos próprios Evangelhos. Fora do novo testamento temos apenas lendas produzidas muitas décadas e séculos depois – por exemplo, os famosos Atos de João, que narram suas milagrosas empreitadas missionárias após a ressurreição. NENHUM HISTORIADOR ACREDITA QUE ESSES ATOS SEJAM HISTÓRICAMENTE CONFIÁVEIS.

Aprendemos nos Evangelhos bíblicos que os discípulos de Jesus, como ele, eram camponeses de classe baixa da Galiléia rural. A maioria deles – certamente Simão Pedro, André, Tiago e João – eram diaristas (pescadores e assemelhados); Mateus seria coletor de impostos, mas não é clara sua posição na organização desse trabalho: se era uma espécie de empreiteiro que trabalhava diretamente com as autoridades governamentais para garantir o faturamento dos impostos ou, provavelmente, o tipo de  pessoa que esmurrava sua porta para obriga-lo à pagar. Nesse último caso, nada indica que ele pudesse ter precisado de muita educação.

O mesmo certamente pode ser dito dos outros. Temos algumas informações sobre o que era ser camponês de classe baixa nas regiões rurais da Palestina do século I. Significava, para começar, que você quase certamente era analfabeto. O próprio JESUS “era” altamente excepcional, no sentido de que é claro que “sabia ler” (Lucas 4:16-20). MAS NADA INDICA QUE SOUBESSE ESCREVER. Na Antiguidade, essas eram habilidades distintas, e muitas pessoas que sabiam ler eram incapazes de escrever.
QUANTOS SABIAM LER? O  analfabetismo era disseminado por todo o império romano. Na melhor fase 10% da população fosse grosseiramente alfabetizada. E esses 10% seriam das classes abastadas – pessoas de classe alta que tinham tempo e dinheiro para receber uma educação (e seus escravos e empregados eram ensinados a ler para melhor servir a seus mestres). Todos os outros trabalhavam desde a infância e não podiam sustentar o tempo e o custo de uma educação.
NADA  nos Evangelhos ou em Atos indica que os seguidores de Jesus soubessem ler, quanto mais escrever. NA VERDADE, há um relato em Atos – no qual Pedro e João são identificados como “iletrados” (Atos 4:13) – a antiga palavra para analfabetos. Como judeus da Galileia, “os seguidores de Jesus”, como o próprio Jesus, falariam aramaico. Sendo do interior, provavelmente não teriam nenhum conhecimento de grego; se tivessem seria extremamente grosseiro, já que eles passavam seu tempo com outros camponeses analfabetos falantes de aramaico tentando conseguir o pão de cada dia.

Não temos os originais de nenhum dos livros do Novo Testamento. As cópias que temos foram feitas muito depois; na maioria dos casos, vários séculos depois.
Temos milhares dessas cópias em grego – a língua na qual todos os livros do Novo Testamento foram escritos.
Todas elas contêm erros – falhas acidentais por parte dos escritores que as produziram ou modificações intencionais por aqueles interessados em mudar o texto para que significasse o que desejavam que significasse ( ou achavam que significava).
Não sabemos quantos erros há nas cópias que temos, mas eles parecem chegar a centenas de milhares. Pode ser feita uma comparação da questão: há mais diferenças entre nossos manuscritos do que palavras no Novo Testamento.

A imensa maioria desses erros é absolutamente insignificante, nos revelando apenas que os escribas da Antigüidade não conheciam ortografia melhor do que a maioria das pessoas hoje.
Mas alguns dos erros e variações são importantes – muito importantes. Alguns deles alteram a interpretação de um versículo, um capítulo ou um livro inteiro. Outros revelam o tipo de preocupação que afetava os escribas, que algumas vezes alteravam o texto em função de debates e polêmicas travadas ao seu redor.
A tarefa do crítico textual é ao mesmo tempo descobrir o que o autor de um texto realmente escreveu e compreender por que os escribas modificaram o texto (isso nos ajuda a entender o contexto no qual os escribas estavam trabalhando).
Apesar dos estudiosos estarem se dedicando diligentemente a essas tarefas há trezentos anos, continua haver discordâncias acaloradas de opinião.  Há algumas passagens  sobre as quais acadêmicos sérios e muito inteligentes discordam quanto ao que o original dizia, e há outras em que provavelmente nunca saberemos o que o texto original informava.

EM SÍNTESE, quem eram os autores dos Evangelhos?

Embora todos tenham se mantido anônimos, podemos descobrir algumas coisas sobre eles  nos livros que escreveram. E o que descobrimos contradiz completamente o que sabemos sobre os discípulos de Jesus. Os autores dos Evangelhos eram cristãos altamente educados, falantes da língua grega, que provavelmente viviam fora da Palestina.
É bastante óbvio que eram pessoas muito educadas de língua grega. Embora de tempos em tempos alguns estudiosos tenham pensado que os Evangelhos pudessem ter sido escritos originalmente em aramaico, hoje, em função de muitas razões lingüísticas técnicas, é quase unânime a opinião de que todos eles foram escritos em grego....Na verdade, os Evangelhos não são os livros mais refinados surgidos no império, longe disso. Mas são narrativas escritas por autores altamente educados que sabiam como construir uma história e atingir seus objetivos literários com elegância.
Quem quer fossem esses autores, eram cristãos de uma geração posterior, com dotes incomuns. Os estudiosos discutem onde viveram e trabalharam, mas sua ignorância da geografia palestina e dos costumes judaicos sugere que criaram suas obras em outro local do império – possivelmente em uma grande área urbana onde poderiam ter recebido uma educação decente e onde haveria uma comunidade cristã relativamente grande. Esses autores não eram camponeses da Galileia de classe baixa, analfabetos que falavam aramaico.
Mas não seria possível que, digamos João tenha escrito o Evangelho já em idade avançada?
Que quando jovem ele fosse  um trabalhador braçal analfabeto que falava aramaico – um pescador desde o momento em que atingiu a idade suficiente para puxar uma rede -, mas que escreveu o Evangelho já idoso?
Imagino que seja “possível”.  Isso significaria que depois da ressurreição de Jesus ele teria decidido ir à escola e se alfabetizar.  Ele conheceu os princípios da leitura, os rudimentos da escrita e aprendeu grego bem o bastante para tornar-se absolutamente fluente. Quando se tornou idoso, ele teria dominado a composição e seria capaz de escrever um Evangelho. É provável?  Parece difícil. João e os outros seguidores de Jesus tinham outra coisa em mente após experimentar a ressurreição de Jesus. Para começar, eles tinham de converter o mundo e comandar a Igreja.

E assim, temos uma resposta para nossa grande questão: por que esses Evangelhos são tão diferentes uns dos outros?

ELES NÃO FORAM ESCRITOS POR APÓSTOLOS OU COMPANHEIROS DE

JESUS OU POR COMPANHEIROS DE SEUS COMPANHEIROS. FORAM

ESCRITOS DÉCADAS DEPOIS POR PESSOAS QUE NÃO CONHECERAM JESUS,
viviam em um país diferente ou em países diferentes do de Jesus e falavam em língua diferente da dele e modificaram suas histórias em função de suas próprias compreensões de quem Jesus era.

A forma mais natural de ler qualquer livro, do começo ao fim. Chamamos isso de leitura “vertical”. Começa no alto da página e vai até o pé; começa no início do livro e segue até o fim. Não há absolutamente nada de errado em ler os Evangelhos assim, já que sem dúvida eles foram escritos para serem lidos dessa forma.
MAS HÁ OUTRA FORMA DE  LÊ-LOS: H O R I Z O N T A L M E N T E. Em uma leitura horizontal, Você lê uma história em um dos Evangelhos, depois a mesma história em outro Evangelho, como se tivessem sido escritas lado a lado, em colunas. E você compara as histórias cuidadosamente, nos seus detalhes. A LEITURA HORIZONTAL dos Evangelhos REVELA TODO TIPO DE DIFERENÇAS E DISCREPÂNCIAS

Se Deus queria que tivéssemos  suas palavras, por que não as preservou? Simples! Não é a palavra de Deus e nem foi inspirada por Ele, é o que os historiadores concluíram. Mas a maioria das pessoas nas ruas e bancos das igrejas nunca ouviu isto antes. Isso é uma vergonha, e chegou o momento de fazer algo para resolver esse problema. A Bíblia está cheia de problemas e, portanto, “não é possível acreditar nela”. A fé não é uma questão de inteligência!

Inspirado por,  Bart D. Ehrman, um dos maiores especialistas em estudos bíblicos e origens do cristianismo, autor  também de “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”

Nesse livro Você irá conhecer:
Um mundo de contradições,  Discrepâncias nos relatos do nascimento e da vida de Jesus, A morte de Jesus em Marcos e Lucas,  as Falsificações do Novo Testamento, Motivações para produzir fraudes, Antigas fraudes cristãs,  Quem escreveu a Bíblia e os outros livros do NT, O debate que levou ao estabelecimento do Cânone, Algumas escrituras não canônicas, Quando Jesus se tornou o filho de Deus, A Doutrina da Trindade...



3 comentários:

Marcelo Enzo disse...

Primeiro que há evidências que foram escritos por discípulos de Jesus, se ambos tivessem a mesma coisa não era preciso 4 Evangelhos, pois era suficiente, e eles não se contradizem mas se completam-se.

deuses Existem? disse...

Sobre um deus que não soube escrever ou inspirar um livro direito.
Deus realmente disse?
As Bíblias Diferentes dos Crentes:
https://medium.com/excommunications/did-god-really-say-31e7634f0a92

Solicite tradução .

Sugestão , leia o Livro:
DEUS COM HUMOR UMA BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA"
À venda na Amazon ou no Site.

deuses Existem? disse...

DEUYS NÃO EXISTE , e os Livros ditos revelados e sagrado são a maior prova. Para tornar-se irreligioso , basta ler e reinterpretar .

Embora os cristãos de vários tipos (com diferentes crenças e listas canônicas) tenham geralmente rejeitado essas alegadas revelações de supostos seguidores de Cristo como falsas e discordantes da vontade de Deus, deve-se lembrar que os judeus rejeitaram as várias Escrituras Cristãs do Novo Testamento como falsas e não ortodoxo também. Em outras palavras, os judeus tradicionais agrupariam as Escrituras muçulmanas, mórmons, maniqueístas, Swedenborgianas e Bahá'ís na mesma categoria geral que as várias escrituras cristãs “ortodoxas”.
Em última análise, o raciocínio ou "prova" por trás do que constitui um escrito divinamente inspirado parece ser dependente de percepções individuais subjetivas sobre as intenções de Deus - e é, portanto, um esforço muito mais precário do que muitos crentes fundamentalistas ou conservadores costumam alegar. A seleção e rejeição dos livros das escrituras exige que até mesmo os crentes tradicionais respondam repetidamente negativamente à antiga pergunta da serpente no livro de Gênesis

- "Será que Deus realmente disse?" ( Gênesis 3: 1, NIV ).

A sua conclusão é tão boa quanto a minha, DEUSES NÃO EXISTEM. Religião não, espiritualidade sem dogmas e doutrinas SIM!