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2 de outubro de 2010

Capitulo: 52 OPUS DEI e os escandalos do Vaticano

OPUS DEI -
A morte do Papa e os escândalos no Vaticano


Opus Dei (Obra de Deus), é uma ordem ultraconservadora dentro da igreja católica, fundada na Espanha em 1928 pelo padre espanhol José Maria Escrivá de Balaguer. Promove o retorno aos valores conservadores católicos. Tem sua sede em Nova York e é uma ordem religiosa de pessoas leigas e de padres. Não tem monges mas seu responsável Diretor-Geral é um bispo. Sua sede nacional custou aproximadamente 47 milhões de dólares e tem 100 quartos de dormir, seis salas de jantar, bibliotecas, centro de conferências, salas de reuniões, estar, escritórios e andares inteiros com capelas. Encontra-se em 63 países, tem 85 mil membros, milhares de sacerdotes em 809 centros pastorais. Tem desenvolvido esforços para atrair novos membros em faculdades e universidades americanas.
Seus membros sofrem lavagem cerebral e praticam “mortificações corporais”-Gálatas 5:24” (crucificação da carne – para “ liberação” do homem) com o uso de cintas com espinhos, tudo para ficar mais perto de Cristo ao partilhar seus sofrimentos. A autoflagelação com o uso da cinta (cilício) é adotado por alguns homens e mulheres (chamados “numerários”), é uma extensão de uma prática tradicional da Igreja Católica filiados a Opus Dei. O papa João Paulo 2 (Karol Wojtyla), conhecido por suas viagens pelo mundo, se flagelava com um cinto, segundo monsenhor Oder, e em várias ocasiões dormia no chão em ato de penitência. Segundo o autor, o papa desarrumava a cama de manhã para que seus assistentes não percebessem.
- Alguns de seus colaboradores conseguiam ouvir quando ele se flagelava, no Vaticano e inclusive durante uma viagem a Polônia.
A mortificação corporal, cuja intenção é levar à identificação com o sofrimento de Jesus por meio do sofrimento pessoal e, portanto, à resistência às tentações e a evolução espiritual. Apenas a dor física permitiria que o pecador se arrependesse. Não importa o desconforto físico que experimentam - tudo para a glória e Obra de Deus. Muito bizarro. Balaguer em seu livro Caminho, escreveu:

“Louvada seja a dor. Amada seja a dor.
Santificada seja a dor...Glorificada seja a dor.”

“Aquilo que foi perdido através da carne deve ser restituído pela carne: seja generoso em sua penitência(jejum, celibato)”.

A organização também é conhecida como a “A Máfia de Deus” ou “Culto de Cristo”, (muito rica) é acusada de ter ligações com a ditadura do governo Franco na Espanha. Teve um importante papel na decisão do perfil e do nome do novo pontífice eleito na eleição do último papa. Cardeais que resistem a mais abertura da Igreja. O fortalecimento das correntes mais conservadoras do papa foi uma das marcas de João Paulo II, que ficou evidenciado com a pressão da Opus Dei. Tanto na nomeação de cardeais quanto na escolha dos seus colaboradores mais próximos, como o alemão Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e “guardião” da moral e dos dogmas da Igreja, o espanhol Júlian Herrranz, presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos e o também espanhol Joaquim Navarro Valis, porta voz do pontífice por muitos anos, os últimos três membros da Opus Dei. Essa proximidade com João Paulo II, segundo o teólogo espanhol Juan José Tamayo, “permitiu que tanto a Doutrina da Fé quanto a Opus Dei, representantes do mais alto ultaconservadorismo da Igreja, manejassem a agenda do papa no sentido de dirigir a política do Vaticano a favor de um regresso dogmático ao passado, sem o menor interesse em modernizar a Igreja e adequá-la às demandas sociais dos últimos tempos”.
A maior influência da organização, especulam analistas italianos, deve estar na figura do espanhol Eduardo Martinez Somalo, cardeal-carmelengo, chefe do Colégio Cardenalício e responsável por oficializar a morte do papa, preparar o funeral, o Conclave e administrar os bens e propriedades da Santa Sé até a sucessão do mesmo.
Apesar de ter uma base de implantação social muito elevada, a Opus Dei a prelazia não é vista com bons olhos por parte da hierarquia católica, na medida em que funciona como se fosse uma espécie de Estado dentro da Igreja e do Vaticano. Opus Dei é criticada pelos católicos progressistas em função de suas ligações políticas, seu caráter reservado, quase secreto, elitista e tolerante com atos de auto-flagelação, praticados por seus membros.
Em 1992, a Santa Sé, concedeu a Opus Dei, o status de prelazia pessoal, uma diocese sem limites geográficos, podendo ser implantada no mundo inteiro, o que garantiu ao grupo independência sobre os cardeais locais. Também canonizou José Maria Escrivá Balaguer em 2002, apenas 27 anos depois de sua morte, durante uma cerimônia solene e com grande público presente na praça de São Pedro. Na Itália, a Opus Dei também esteve envolvida em um escândalo político quando o semanário L!Espresso publicou alguns dos 479 artigos de um suposto regulamento secreto da organização, que teria estado em vigor até a data em que foi elevada à categoria de prelazia pelo Papa . Parlamentares italianos solicitaram instauração de inquérito, pois, confirmada a veracidade das regras. A Opus Dei caíra no estatuto de sociedade secreta, proibida pela legislação italiana. A investigação não foi adiante.
Ao longo da década de 1990, a Opus Dei foi se transformando na base política do conservadorismo teológico, servindo como elo de contato entre o Vaticano e governos direitistas europeus e americanos. A Opus Dei deverá enfrentar dificuldades, porque suas articulações tem pouco de cristão, com a utilização de manobras, artimanhas e articulações e uso do poder. Vários “opusdeístas” ocuparam e ainda ocupam cargos chaves no Vaticano. Embora tenham feito aportes financeiros que tirou o Vaticano do vermelho, existe um apelo muito forte entre os católicos do mundo todo para por uma maior abertura da igreja, para falar de temas como homossexualismo, eutanásia, células-tronco, e uma leitura mais aberta do evangelho e a inclusão da voz das comunidades e no processo de construção da fé. A eleição do atual papa se deve às forças ocultas da Opus Dei.

Outro grande mistério foi a morte de Albino Luciani - João Paulo I “O Papa Sorriso” - em 1978, após 33 dias de pontificado. Foi anunciado pelo Vaticano à imprensa mundial como tendo sido um “infarto do miocárdio”. David Yallop, autor do livro “Em nome de Deus” investigou a causa da morte e suas circunstancias durante três anos. Yallop descobriu a existência de uma cadeia de corrupção, ligando figuras de proa nos círculos financeiros, políticos, clericais e do crime numa conspiração de âmbito mundial. As revelações mostram em detalhes as atividades financeiras, criminosas que levaram ao suborno, chantagem e, indo além em mais de uma oportunidade ao assassinato. Um feroz inimigo da corrupção, Albino Luciani não chegou a viver para colocar em ordem a casa que chefiava. O novo papa havia iniciado uma revolução e ordenado uma investigação no Banco do Vaticano, e especialmente nos métodos empregados pelo seu Presidente, o Bispo Paul Marcinkus. Ele estava a ponto de efetuar uma radical mudança de postos no staff do Vaticano e havia discutido uma lista de remoções com o seu secretário de Estado, o cardeal Jean Villot (cujo nome constava na lista), na última noite da sua vida. Essa lista tinha relação direta com outra em poder do Papa – uma lista de cléricos (padres, bispos e até mesmo cardeais) dentro do Vaticano que pertenciam à Maçonaria (P2) – fato que por si só justificava imediata excomunhão da Igreja Católica Romana. Causava, porém alarme talvez ainda maior o fato de que Luciani estava planejando adotar uma posição liberal na controvertida questão do controle da natalidade. Havia planejado receber no mês seguinte uma delegação do Congresso americano enviado pelo Departamento de Estado para discutir a questão do controle populacional.
Especulou-se na época que teriam sido as ramificações dos Iluminatti ou por conveniência da Opus Dei que indicou e elegeu um novo papa mais conservador? Ou por que uma semana antes de morrer, havia convocado uma reunião para anunciar que a Igreja apoiava o controle de natalidade? Era um homem de compreensão, queria chamar a pílula de “a pílula católica”. Mas antes que qualquer uma dessas ordens pudesse ser executada, foi encontrado morto em circunstâncias suspeitas. A declaração oficial é de que teria sido um ataque cardíaco; mas o seu próprio médico afirmou que ele não tinha problemas cardíacos embora o coração perfeito. O ponto principal é que, seu médico pessoal não foi chamado para atestar (autópsia não realizada) a sua morte. João Paul II, o sucedeu. As suspeitas sobre a morte de João Paulo I se intensificaram.. Um grupo conservador católico romano exigiu a realização de uma investigação completa sobre o assunto. Jornais italianos publicaram artigos, que colocaram em dúvida a decisão do Vaticano de não realizar a autópsia do cadáver do Papa. Muitos afirmavam que ele pode ter sido morto por autoridades eclesiásticas descontentes com seu estilo de conduzir a Igreja.
O papa João Paulo I – Albino Luciani teve um sonho. Imaginou uma Igreja Católica Romana que atenderia de verdade às necessidades de seus fiéis em questões vitais cruciais como o controle de natalidade. Sonhou com uma Igreja que dispensaria riqueza, o poder e o prestígio adquiridos através do Vaticano; uma Igreja que deixaria o mercado financeiro e abandonaria a agiotagem em que em nome de Cristo fora maculado; uma Igreja que voltaria a se apoiar no que sempre fora seu maior triunfo, sua fonte do verdadeiro poder, seu maior direito a um prestígio singular: o Evangelho. O sonho acabou na noite de 28 de setembro de 1978.


Emilio J. Corbiére, autor do livro “Opus Dei. El totalitarismo católico (Editorial Sudamericana), definiu a organização como sendo:

“A mais forte manifestação integralista de poder na Igreja”

A Opus Dei esteve intimamente ligada ao regime de Franco, ocupando altos cargos no governo, a bancos, editoras, revistas e outras publicações. No Vaticano a influência política do grupo teria crescido quando da quebra do Banco Ambrosiano e da insolvência do Instituto de Obras Religiosas (IOR), instituição financeira da Santa Sé que mantinha negócios com o banco, o qual teve o auxilio financeiro da Opus (cerca de um bilhão de dólares) evitando a sua quebra. A organização financiava, entre outras coisas, o regime do ditador nicaragüense Anastásio Somoza. Leia mais sobre as atrocidades da Opus Dei, no site em: www.odan.org na página da Rede de Alerta mantida por ex-participantes da organização em: www.rickross.com/groups/opus.html. www.crimelibrary.com/terrorist_spies/spies/hanssen/5.html?sect=23.

“Parai de armazenar para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem consomem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Antes, armazenai para vós tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde ladrões nem arrombam nem furtam. Pois, onde estiver o teu tesouro, ali estará também o teu coração.”(Livro de Mateus, 6,19 -21).

Imagine esse texto bíblico reescrito nos dias de hoje. Ele deveria incluir, além das pragas, da ação do tempo o dos larápios, os problemas terrenos do Vaticano.
Eles contribuíram, de 2001 para cá, para solapar um dos grandes troféus dos 25 anos de João Paulo II: a saúde financeira do Vaticano. O legado econômico de Karol Wojtyla, depois de um quarto de século é positivo. Durante oito anos de 1982 a 2000, o caixa da Cúria foi saneado. O papa polonês tinha algo em mente: só poderia percorrer o planeta em sua campanha de evangelização, com as contas em ordem, e assim foi feito até 1993. O balanço financeiro da Igreja estava no vermelho, João Paulo II , arrumou a casa.
O patrimônio e metade dos esplêndidos prédios de Roma não teriam sido construídos se a venda de indulgências não tivesse sido tão lucrativa, inclusive a própria basílica de São Pedro foi financiada por uma oferta especial desse tipo. O patrimônio atual em ações, investimentos, obrigações, imobiliário, repleto de edifícios magníficos e mobiliário, obras de arte e uma porta maciça de ouro, é estimado em bilhões de dólares. A riqueza moderna do Vaticano está baseada na generosidade dos padres fascistas e de Benito Mussolini em liras e os marcos de Hitler.
As expressivas doações das igrejas católicas a Santa Sé são inteiramente direcionadas às despesas com atividades institucionais, que tiveram um aumento muito pequeno nos últimos anos. Os especialistas têm uma explicação, considerando o volume demasiadamente modesto: o escândalo dos padres americanos pedófilos, em 2000 e 2001. A Igreja dos Estados Unidos, Alemanha e da Itália, são as principais doadoras, porém a má postura dos prelados da terra de George W. Bush, investigados pelo Ministério Público, teria bloqueado o fluxo de dólares. Um rombo atrelado aos pedófilos de batina preta, onde o Vaticano teve que abrir mão de uma parte do dinheiro, transformada em indenização aos familiares dos menores violentados por padres. Em 8 de agosto de 2003, a Arquidiocese de Boston, na qual 130 menores teriam sido molestados pelo sacerdote John Geohan, de 66 anos, chegou a oferecer US$ 55 milhões às vítimas.
Os resultados financeiros da Santa Sé divulgados anualmente na Internet, não levam em conta as transações do Instituto para Obras Religiosas (IOR), conhecido como Banco do Vaticano. Seus ativos somam bilhões de dólares de investidores particulares. Trata-se da instituição que gera o cotidiano da Cúria (há caixas eletrônicos do IOR no interior da Santa Sé, com instruções em latim, italiano, inglês e francês), mas que também produziu uma das maiores confusões dos primeiros anos de João Paulo II.

No final da década de 70, a Santa Sé desembolsou US$ 250 milhões a credores do Banco Ambrosiano, que foi a maior instituição financeira privada da Itália e tinha o Vaticano como um dos acionistas.
O Ambrosiano foi quase à bancarrota depois de desaparecimento de US$ 1,2 bilhão, e a Igreja se ofereceu para pagar os credores alegando “envolvimento moral” no caso.
Naquele tempo, o principal responsável pelo Banco do Vaticano era o arcebispo americano Paul Marcinkus, hoje vivendo no Arizona/EUA, em exílio forçado. Marcinkus fora segurança particular do papa Paulo I, ganhou o apelido de “Gorila”, quando evitou que o pontífice fosse apunhalado por um artista boliviano nas Filipinas, em 1970. Chegou a governador da Cidade do Vaticano e, entre 1971 e 1989, esteve à frente do IOR. Acabou indiciado em 1982, quando Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano, então o segundo maior da Itália, o executivo conhecido como o “Banqueiro de Deus”, foi assassinado e jogado de uma ponte em Londres, com pedaços de tijolos nos bolsos. A máfia italiana foi acusada de mandar matar Calvi, envolvido em um esquema milionário de lavagem de dinheiro da Máfia e desvio de fundos.
A P2 é a designação mais comum para a Loja Maçônica Italiana Propaganda Due (Propaganda Dois. Tornou-se alvo das atenções na questão do colapso do Banco Ambrosiano, um dos principais bancos de Milão, cuja maior parte de ações era propriedade do Vaticano. A morte suspeita em 1982 do Presidente Roberto Calvi em Londres, de início tido como um suicídio mas mais tarde considerada como assassinato. Levantou – se a suspeição que muitos dos fundos desviados desse banco foram para a P2 e respectivos membros.
A Loja foi fundada em 1877, sob o Grande Oriente de Itália como uma Loja para membros que não poderiam freqüentar as suas próprias Lojas onde foram iniciados. Na década de sessenta tinha apenas 14 membros permanentes mas quando Lício Gelli passou a administrar na década de sessenta e setenta, passou a mais de 1000 membros no espaço de um ano, a maior parte proveniente da elite italiana. A expansão era certamente ilegal, pois os funcionários públicos são geralmente proibidos de fazerem parte de sociedades secretas. Em 1976, as autoridades maçônicas retiraram o apoio à Loja expulsando Gelli da Maçonaria. As ligações do “Banqueiro de Deus”, Robert Calvi, com o Venerável Mestre Lício Gelli tornaram-se um foco de atenção da imprensa e da polícia, causando a descoberta da então secreta Loja P2.
A questão veio a público com a incriminação de Michele Sindona no Escândalo do Banco Ambrosiano. A Loja esteve envolvida na Operação Gládio. Gládio era o nome das organizações paramilitares nos bastidores da OTAN. Entre 1985 e 1981, tentou condicionar o processo político italiano através da penetração de indivíduos da sua confiança no poder judicial, no Parlamento, no exército e na imprensa. Além da Itália, a P2 também tinha atividades no Uruguai, Brasil. Na Argentina especialmente na “Guerra Suja”, com Raúl Alberto Lastiri, Presidente por escasso tempo; Emilio Massera, que foi membro da Junta Militar de 1976 a 1978, liderada por Jorge Rafael Videla e José Lopez Rega, Ministro das Obras Sociais no governo de Perón e fundador da Aliança Anticomunista da Argentina. Foi alegado por diversas vezes que, a P2 esteve envolvida no assassinato do Primeiro Ministro Aldo Moro, morto pelas Brigadas Vermelhas, depois dos Serviços Secretos Italianos se terem recusado a fazer um acordo com os raptores. Contudo, nunca se encontraram provas concretas. Também estariam envolvidos no assassinato do Primeiro Ministro Sueco Olof Palme o qual até hoje não foi resolvido.
De acordo com uma entrevista dada pelo ex-agente da CIA, Richard Breneke e Ibraim Razin ao jornalista da RAI, Enio Remondino a P2 recebeu efetivamente fundos da CIA e esteve envolvida não só no caso Irã Contras como apoio a idéia em fabricar um Golpe-de-Estado caso o Partido Comunista subisse ao poder na Itália. A P2 de acordo com Razi, “P2 estava no cerne, era um dos principais intervenientes no tráfico ilegal de armamento que estava ligado ao tráfico de drogas desde o início, com a participação em lavagem de dinheiro proveniente destas atividades de país para país”. (suficiente para constatar como a P2 estava envolvida na questão do Banco Ambrosiano com Michel Sindona e de como a CIA esteve envolvida em diversas manipulações financeiras). Nos Estados Unidos o procurador do Estado do Texas, encontrou provas do envolvimento de Licio Gelli, Grão Mestre da P2, envolvendo em 1981 os bancos S&L.

Uma lista de aderentes foi encontrada pela polícia na casa de Gelli em Arezzo em Março de 1981, contendo mais de 900 nomes. Outros 1000 nomes ainda são mantidos em segredo, entre os quais estão Michele Sindoma, banqueiro com ligações à Máfia; Roberto Calvi, Banqueiro de Deus”; Antonio D’Ali, proprietário do Banco Sicula e seu filho Senador; Silvio Berlusconi ( conhecido como: Il Cavaliere) ministro italiano (reeleito em 2008), magnata dos meios de comunicação, 3ª maior fortuna (US$ 10 bilhões) da Itália; Vittorio Emanuele; Giancarlo Elia Valori, quatro ministros ou ex-ministros, 44 deputados, oficiais do exército, muitos deles envolvidos nos serviços secretos, importantes detentores de cargos públicos, magistrados, banqueiros, executivos de TV, editores de jornais, homens de negócios e professores universitários entre outros, todos querendo uma nova democracia, mais autoritária e com uma perspectiva anti-comunista.
A Loja foi examinada por uma comissão especial do Parlamento Italiano, e a conclusão foi de que se tratava de uma organização criminosa secreta, mesmo não sendo encontradas provas específicas sobre os crimes cometidos . Alegações acerca das relações subreptícias internacionais, sobretudo porque Gelli repetidamente sugeriu ser amigo próximo de Juan Perón da Argentina e com algumas pessoas suspeitas da CIA, foram também parcialmente confirmadas mas rapidamente um debate político ultrapassou o nível legal da análise.

O escândalo da maior máfia do mundo (que voltou em 2010), que lavava dinheiro do tráfico de drogas em dinheiro válido. O acontecimento incomodou João Paulo II, e o levou a dar prioridade ao cofre do Vaticano. Escolheu novos cardeais especialistas em administração como quem elegia o CEO de uma multinacional. O mais celebrado deles Edmund Szoka, de Detroit, EUA, empossado em 1990 como secretário da Prefeitura para Assuntos Econômicos, logo cortou despesas e incentivou o aumento das contribuições de outros países. Ele instituiu também publicação anual de balanços financeiros auditados e exortou bispos de todo mundo a fazer o mesmo. Agora, todo pároco responsável tem noções de contabilidade, para ser mais transparente nas operações. A administração de cada paróquia é independente e o Vaticano não dá assistência àquelas que estão em dificuldades financeiras. No caso das paróquias americanas e européias que terão de indenizar vítimas de abusos sexuais, a orientação é para que o dinheiro seja obtido por meio de empréstimos,“sem juros” junto a outras dioceses.
A Prefeitura para Assuntos Econômicos também administra as finanças do mundo em Roma. Ali funciona o comércio de produtos como roupas, artigos de perfumaria de farmácia e aparelhos eletrônicos, vendidos a preços mais baixos devido à isenção de impostos. Funcionam ainda duas agências bancárias ,um posto de gasolina, um pequeno parque industrial voltado à produção de mosaicos e uniformes. A cidade ainda registra receitas sustentadas pela venda de selos e publicações e pelo dinheiro arrecadado com as entradas para museus que mostram o patrimônio artístico e as obras primas de grandes gênios. Para o cristianismo, onde tudo começou numa manjedoura...o Vaticano ainda continua sendo um “belo exemplo” de investimento!
Esse foi o cenário perfeito para o papa, João Paulo II, que ensinou aos fiéis uma lição: Zelar pelo dinheiro e movimenta-lo a juros não é pecado - Se for com a finalidade de bem estar de uma pequena minoria das populações. Porém existem contradições quando lemos em Deuteronômio:23:19 e Levítico:25:37 e

“E Jesus entrou no templo de Deus, expulsou todos os que ali vendiam e compravam, derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombos.
E lhes disse: Está escrito, Minha casa será chamada a casa da oração, mas vós a transformastes num covil de ladrões.
” Mateus: 21:12/13.

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“Enquanto o padre, esse negador, caluniador e envenenador da vida por profissão for aceito como uma variedade de homem superior,
não poderá haver resposta à pergunta:
Que é a verdade? A verdade já foi posta de cabeça para baixo quando o advogado do nada foi confundido com o representante da verdade.”

Nietsche

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