A Bíblia passada a
limpo!
Os absurdos.
A Bíblia do Cético.
Chamar
a Bíblia de livro santo ou de guia moral é uma afronta à decência e a
dignidade. Pretender que ela seja a verdade absoluta é subestimar o intelecto
humano.
Para bilhões de pessoas, a Bíblia é um livro
sagrado que contém a palavra de Deus. É a fonte de suas convicções religiosas e
mais importante da história da civilização ocidental. Porém poucos daqueles que
acreditam na Bíblia a leram de fato avaliaram o que ´´e verdadeiro e falso.
Isto pode parecer estranho, mas alguns nunca leram a Bíblia. Mas qualquer um
que tenha se aventurado por suas trivialidades redundantes e cansativas,
genealogias infinitas, histórias e leis insensatas, sabe que a Bíblia não é um
livro fácil de ler. Assim, não é surpreendente que aqueles que começam a ler o
Gênesis raramente chegam ao Levítico. E os poucos crentes que sobrevivem ao fim
amargo do Apocalipse, têm que enfrentar um dilema perturbador: a sua fé lhes
diz que deveriam ler a Bíblia, mas lendo a Bíblia eles arriscam a sua fé.
O problema é (acreditando-se que a BÍBLIA foi
inspirada por Deus) que QUANTO MAIS SE LÊ, MENOS SE ACREDITA. Para proteger a
fé na Bíblia, muitos deixam de lê-la, embora poucos admitam isto. Nem mesmo
para eles. O que me choca hoje em dia nessas histórias da bíblia, não é que elas
tenham acontecido de verdade. Provavelmente não aconteceram e são lendas. O que
me deixa de queixo caído é que as pessoas de hoje em dia queiram basear sua
vida num exemplo tão aterrador quanto o de Jeová/Javé – e, pior ainda, que
queiram impor esse mesmo monstro do mal (seja ele fato ou ficção) ao resto de
nós e ainda querer transformar o Brasil numa futura nação evangélica.
A solução mais popular para este problema é
deixar a Bíblia a cargo do clero. O clero então faz citações da Bíblia e
sermões, e explica seu o significado aos outros. Um cuidado extremo é tomado, é
claro, para citar das partes da Bíblia que exibem o melhor lado de Deus e
ignorar aqueles que não fazem. Isto significa que só uma fração da Bíblia é
citada. Isto em si não é um grande problema, porque embora a Bíblia não seja um
livro muito bom, é muito longa.
Mas se pouco da Bíblia realmente é usado, então
por que o resto não é apagado?
Por que as passagens redundantes (as quais são
freqüentemente contraditórias) não são combinadas em único e consistente livro?
Por que não são eliminadas as centenas de crueldades e absurdos? Por que não
são removidas as partes ruins do “Livro Bom?”.
Isto resultaria em um livro
muito menor, porém requer uma cirurgia volumosa, e pouco permaneceria. Quase
todas as passagens da Bíblia são de uma maneira ou outra censuráveis. Mas
talvez com um pouco de sorte e uma edição muito cuidadosa, um pequeno folheto
poderia reproduzir a Bíblia - um que poderia ser chamado de bom.
Talvez. Mas para os crentes, a Bíblia inteira é “inspirada”,
e tem deus como seu autor. Cada passagem contém uma mensagem de Deus que não
deve ser alterada ou apagada. Assim o crente está simplesmente preso à Bíblia.
Ele acredita que ela é boa, verdadeira, e perfeita. Quando a Bíblia lhe parece
contrária a isso, como sempre, ele inventa a sua interpretação da Bíblia - não
o que ela diz. A defesa do crente é ajudada por aqueles que divulgam isso. Eles
invariavelmente são bons crentes interessados em promover e defender a Bíblia.
E o fazem de muitas formas, e seus esforços normalmente incluem pelo menos um
dos seguintes:
- Mostram consistência entre as passagens
redundantes, nunca mencionando as contradições.
- Promovem explicações e desculpas para os
absurdos, crueldades, vulgaridades e insultos às mulheres - quando não os
ignoram completamente.
- Enfatizam as poucas passagens que apresentam
uma imagem decente de Deus.
- Colocam anotações no rodapé para explicarem
qualquer dificuldade.
São publicadas e distribuídas milhões de Bíblias
a cada ano por crentes num esforço incansável para propagar suas convicções. E
muitas vezes já com boleto bancário, marcando às páginas preferidas para os
dizimistas. Por conseguinte, quase todo o mundo, crente ou cético, tem uma cópia
em casa. Entre
estas Bíblias serão achadas muitas versões diferentes, mas todas têm algo em
comum: todas edições apóiam, promovem e defendem a Bíblia.
A respeito da crítica redacional, a Bíblia de
Jerusalém salienta que a presença de “um problema literário” é fato inegável
para quem se inclina atentamente sobre os textos.
Ainda tem gente que é convencida a acreditar em
Deus pelas evidências das Escrituras. O fato de as coisas estarem por escrito é
persuasivo para pessoas que não estão acostumadas a fazer perguntas como:
“Quem escreveu, e quando”; “Como eles sabiam o
que escrever”. “É a verdade.” Será que eles, na naquela época, realmente
queriam dizer o que nós, em nossa época, entendemos que eles estão dizendo?;
“Eram eles observadores imparciais, ou tinham uma agenda influenciava seus
escritos?.
Desde o século XIV, teólogos, acadêmicos vêm
defendendo que os Evangelhos não são relatos confiáveis, sobre o que aconteceu
no mundo real, escritos muito tempo depois da morte de Jesus. Todos eles foram
copiados e recopiados, ao longo de muitas “gerações de telefone sem fio”, por
escribas sujeitos a falhas e que, por sinal, tinham suas próprias agendas
religiosas. Um bom exemplo é a tocante lenda do nascimento de Jesus,
incluindo a estrela de Belém, a virgindade
da mãe, a veneração do bebê por reis, os milagres, a execução, a ressurreição e
a ascensão, que são empréstimos – cada uma delas – de outras religiões que já
existiam na região do Mediterrâneo e do
Oriente próximo.
Desde as primeiras páginas do Gênesis, encontram-se
duplicatas, repetições e discordâncias: dois relatos das origens, que apesar de
suas diferenças, contam de maneira dupla a criação do homem e da mulher); duas
genealogias de Caim-Cainã; dois relatos combinados do dilúvio e arca de Noé
(plágio de Gilgamesh). Na história patriarcal, há duas apresentações da aliança
com Abraão; duas expulsões de Agar; três relatos da desventura da mulher de um
patriarca em país estrangeiro; provavelmente duas histórias combinadas de José
e de seus irmãos nos últimos capítulos do Gênesis. Em seguida, há dois relatos
da vocação de Moisés, dois milagres da água em Meriba ; dois textos do Decálogo;
quatro calendários litúrgicos. Os evangelhos se contradizem uns aos outros
muitas vezes. 1200 a.C. – Moisés. Segundo
uma lenda judaica, a Torá (obra precursora da Bíblia)
teria sido escrita por ele.
Mas há controvérsias, pois existe um trecho da Torá que diz: “Moisés morreu e
foi sepultado pelo Senhor próximo a Fegor”. Ora, se Moisés é o autor do texto,
como ele poderia ter relatado a própria morte? Por outro lado, não há qualquer
evidência das conquistas de David narradas no Livro, como sua vitória sobre
Golias. David e Salomão teriam sido apenas pequenos líderes tribais de Judá, um
Estado pobre e politicamente inexpressivo localizado no sul da Palestina. Ou
seja: o primeiro grande Estado judaico não teve a liderança de Salomão, e sim
dos reis da dinastia omrida.
“- A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes do seu erro.” (Papa Leão X)
A BÍBLIA DO CÉTICO comentada tenta curar este desequilíbrio. São
realçadas as passagens que são um embaraço aos crentes, e são enfatizadas as
partes da Bíblia que nenhum erudito em qualquer igreja, grupo de estudo da
Bíblia ou escola dominical diria. Estas passagens testam suas convicções. As
contradições, alegações impossíveis e falsas profecias na Bíblia não são nenhum
engano; as crueldades, injustiças e insultos às mulheres, não são coisas boas.
A Bíblia do Cético ajudará aqueles
que acreditam na Bíblia a reconsiderarem honestamente sua convicção. Ajudará
aqueles com pouco conhecimento da Bíblia a resistir à tentação de acreditar em deuses. E ajudará aqueles que já rejeitaram a
Bíblia a defender a sua posição.
Acreditar em um ser superior é mais
do que simples perda de tempo: pode ser uma tremenda irresponsabilidade se
apegar a fantasias. Em nome deste ou daquele deus, muita coisa errada acontece
no mundo todos os dias – da proibição de uso de preservativos às violação dos
direitos humanos. Por que então tantas pessoas acreditam?: Por ignorância. E
porque, pela falta de informação científica, elas encontram na fé o caminho
mais curto (ou mais fácil) para driblar o sofrimento pessoal.
Devemos avaliar tudo o que ouvimos e vemos – sejam
os textos da Bíblia, Alcorão ou os textos inspiradores de Shakespeare, Gandhi
ou Dalai Lama. Pode nos ajudar a buscar a verdade, a combater a opressão, a
lutar por justiça, a insistir na paz. Pode nos motivar a viver sem submisão,
mais plenamente enquanto pudermos. Eu acredito na força da verdade
(satyagraha).
Leia mais em Crítica Superior
à Bíblia:
Top 5 PRAGAS:
I. Quando os hebreus eram escravos no Egito, o Senhor enviou 10 pragas contra os opressores do povo escolhido. A primeira delas foi transformar toda a água do país em sangue (Êxodo 7:21).II. Como o faraó não libertava os hebreus, o Senhor radicalizou: matou, numa só noite, todos os primogênitos do Egito. “E houve grande clamor no país, pois não havia casa onde não houvesse um morto” (Êxodo 12:30).
III. Desgostoso com os pecados de Sodoma e Gomorra, Deus destruiu as duas cidades com uma chuvarada de fogo e enxofre (Gênesis 19:24).
IV. Para punir as desobediências do rei Davi, o Senhor enviou uma doença não identificada, que matou 70 mil homens e 200 mil mulheres e crianças (2 Samuel, 24: 1-13).
V. Quando a nação dos filisteus
roubou a arca da Aliança, onde estavam guardados os 10 Mandamentos, o Senhor os
castigou com um surto de hemorróidas letais. “Os intestinos lhes saíam para
fora e apodreciam” (1 Samuel 5:9) .
Top 5 SATANAGENS:
I. Após a destruição de Sodoma, os únicos sobreviventes eram Ló e suas duas filhas. As filhas de Lot embebedaram o pai e tiveram com ele a noite mais incestuosa da Bíblia (Gênesis 19:31).II. O Cântico dos Cânticos, atribuído ao rei Salomão, é altamente erótico. Um dos trechos: “Teu corpo é como a palmeira, e teus seios, como cachos de uvas” (Cânticos 7:7).
III. Os anjos do Senhor tiveram chamegos ilícitos com mulheres mortais. “Vendo os Filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram-nas como mulheres, tantas quanto desejaram” (Gênesis 6:2).
IV. A Bíblia diz que os antigos egípcios eram muito bem-dotados. Após a fuga para Canaã, a judia Ooliba tem saudades dos tempos em que se prostituía no Egito. Tudo porque “seus amantes (...) ejaculavam como cavalos” (Ezequiel 23:20).
V. O hebreu Onã casou com a viúva de
seu irmão, mas não conseguia fazer sexo com ela – preferia o prazer solitário.
Do nome dele vem o termo “onanismo”, que significa masturbação (Gênesis 38:9).
Top 5 MILAGRES:
I. O maior de todos os milagres divinos foi o primeiro: a Criação do mundo, pelo poder da palavra. “E Deus disse: que haja luz. E houve luz” (Gênesis 1:3).II. Para dar-lhe uma amostra de seus poderes, o Senhor leva Ezequiel a um campo cheio de esqueletos – e os traz de volta à vida. “O vento do Senhor soprou neles, e viveram” (Ezequiel, 37; 1-28).
III. Graças à benção divina, o herói Sansão tinha a força de muitos homens. Certa vez, foi atacado por um leão. “O espírito do Senhor deu-lhe poder, e Sansão destroçou a fera com as próprias mãos, como se matasse um cabrito” (Juízes 14:6).
IV. Josué liderava uma batalha contra os amalequitas, mas o Sol estava se pondo. Como não queria lutar no escuro, o hebreu pediu ajuda divina – e o Sol ficou no céu (Josué 10:13).
V. Para fugir do Egito, os hebreus
precisavam atravessar o mar Vermelho. E não tinham navios. Moisés ergueu seu
bastão e as águas do mar se dividiram. Após a passagem dos hebreus, o profeta
deixou que as ondas se fechassem sobre os exércitos do faraó (Êxodo 14; 21-30).
Está na hora de todos nós deixarmos de acreditar,
ou fingir que acreditamos nesse livro (ou outros, ditos escritos ou divinamente
inspirados por deuses), que é uma afronta à decência e a dignidade do ser
humano. Ou conforme, Karen Armstrong, no livro (Epílogo pág.225) “A
Bíblia”: - “a Bíblia atualmente corre o risco de se tornar uma letra morta ou
irrelevante; tem sido distorcida por afirmações de infalibilidade literal; é
ridicularizada – muitas vezes injustamente – por fundamentalistas seculares;
também se torna um arsenal tóxico que alimenta ódio e a polêmica estéril.”
As idéias podem transformar o mundo?
Essa é uma das grandes questões enfrentadas por
todos que desejam compreender a
sociedade em que vivem. Não tenho dúvida que Você pode experimentar sentimentos
de bem-aventurança enquanto reza imaginado um ser imaginário, uma entidade
divina, o sobrenatural. Seja Alá, Brahma, Shiva, Deus católico, evangélico ou
judeu. Não quero denegrir nenhuma dessas experiências, pois por 50 anos pensava
q nem Você cristão. Gostaria, de observar, porém, que bilhões de outros seres
humanos, em todas as épocas e lugares, tiveram experiências semelhantes
enquanto pensavam em lendas e mitos religiosos como Alá, Maomé (escolhido por
Alá - o último e mais exemplar dos profetas), Buda (que nasceu através da
abertura de um flanco no lado do corpo de sua mãe), Hórus (nasceu da virgem
Ísis) ou Krishna (que nasceu da virgem Devaka)...ou enquanto faziam arte ou
música, ou contemplavam a beleza da natureza.
Você acredita em MILAGRES ?
Ou “Você acredita que
Jesus nasceu de uma virgem (sem um pai biológico)? Não responda, que sim. Pois
poderás passar vergonha. Não há duvida de que as pessoas podem passar por
experiências profunda, mentalmente transformadoras. E não há dúvida de que elas
podem interpretar erradamente essas experiências, e iludir-se mais ainda acerca
da natureza da realidade. A verdade é que a religião não satisfaz seus
seguidores, com suas próprias alegações maravilhosas e garantias sublimes. Ela
precisa intervir na vida dos não-crentes, dos hereges ou dos que professam
outras crenças. Ela pode falar sobre a
bem-aventurança do próximo mundo, mas quer o poder deste mundo. E isso é de se
esperar. Afinal ela foi inteiramente feita pelo homem. E não tem confiança em
suas variadas pregações para sequer permitir a coexistência entre diferenças
crenças. Ela nunca morrerá, ou pelo menos não enquanto não superarmos o medo da
morte, do escuro, do desconhecido e dos outros.
Se este texto funcionar do modo como
espero, com certeza vai exercer uma mudança em Você, ao lerem e “reconverterem”
serão ateus e agnósticos e homens livres
de superstições e crenças sobre-naturais, com orgulho quando terminarem! Centenas
de pessoas me escreveram para dizer que estou errado em não acreditar em Deus
(es). As mensagens mais hostis vem de cristãos, especialmente os mais
perturbados que sempre citam capítulos e versículos bíblicos. A verdade é que
são intolerantes à crítica, as vezes de uma intolerância profunda e até
ameaçadora. Afirmam ter sido transformados pelo amor de Cristo. Podemos
atribuir isso à natureza humana, mas é claro que tal ódio recebe considerável
apoio da Bíblia. Acreditam realmente que a Bíblia é a palavra de deus, escrita
por inspiração divina, e que apenas os que acreditam e tem fé na divindade de
Jesus Cristo terão a "salvação" depois da morte, que Jesus vai voltar para "julgar"
os vivos e os mortos, em “algum momento” dos próximos 50 anos, e que Jesus só
vai voltar depois que as coisas derem errado, terrivelmente errado, aqui na
Terra.
Ou a Bíblia é apenas um livro comum, escrito por
mortais, ou não é. Ou Cristo era divino, ou não era. Se a Bíblia é um livro
comum, e Cristo era um homem comum e sua divindade decidida por votação
(resultado apertado por sinal no Concílio), então a doutrina básica do
cristianismo é falsa. Se a Bíblia é um
livro comum, e Cristo era um homem comum (se é que existiu), então a história
da teologia cristã é a história de homens estudiosos dissecando uma ilusão
coletiva.
A Bíblia é um livro muito grande. Deus teve
espaço suficiente para nos instruir em detalhes sobre a maneira de manter
escravos e de sacrificar diversos animais. Para alguém como eu e Você e muitos,
que estão fora da fé cristã, é espantoso como um livro pode ter um conteúdo tão
trivial e, mesmo assim, ser considerado produto de onisciência.
"Há Muitas maneiras de se interpretar a Bíblia, e é
difícil saber qual é a melhor. Mas Com Certeza A PIOR É A LITERAL."
Pense nisso: cada muçulmano devoto tem as mesmas
razões para ser muçulmano que Você tem para ser cristão. E, no entanto, você
não acha essas razões convincentes. O Corão declara repetidas vezes ser a palavra
perfeita do criador do universo. Os muçulmanos acreditam nisso tão piamente
quanto você acredita na Bíblia. Há uma vasta leitura sobre Maomé que, do ponto
de vista do Islã, prova que foi o mais recente dos profetas de Deus. Maomé
também garantiu a seus seguidores que Jesus não era divino e que qualquer
pessoa que pense diferente passará a eternidade no inferno. Os muçulmanos estão
certos de que a opinião de Maomé a respeito desse assunto, assim como de todos
os outros, é infalível.
Você é capaz de provar que Alá, não é o único e
verdadeiro Deus?
Você é capaz de provar que o arcanjo Gabriel não visitou Maomé
em sua caverna? Claro que não.
Nessa
guerra religiosa, violenta, irracional, fanática, depreciativa das mulheres,
coerciva para com as crianças, cheia de veneração, submissão a ídolos e de
superstição, baseada na ignorância e hostil a livre reflexão qual revelação é a
verdadeira?
A verdade é que você sabe exatamente como é ser ateu em relação a
crença dos muçulmanos. Quanto esforço mais é necessário para afirmar o óbvio.
Mesmo que a crença em Deus exercesse um efeito
positivo confiável sobre o comportamento humano, isso não seria motivo para
acreditar em Deus. Uma
pessoa só pode acreditar em Deus se acreditar que Deus realmente existe. Mesmo
que o ateísmo levasse diretamente ao caso moral, isso não indicaria que a
doutrina do cristianismo é verdadeira. O Islã poderia ser verdadeiro, nesse
caso. Ou, talvez, todas as religiões poderiam agir como placebos. Como diz SAM
HARRIS, como descrição do universo poderiam ser totalmente falsas, mas mesmo
assim, úteis. Contudo, as provam indicam que as religiões são não apenas falsas
como também perigosas. Nossa longa história atesta o derramamento de sangue
devido à religião. Tire as religiões e os deuses do Oriente Médio. E o que
teremos? Paz!
Já é hora de cristãos como você pararem de fingir que uma
rejeição racional da sua fé acarreta a adoção cega do ateísmo como dogma. Não é
necessário aceitar nada sem ter provas suficientes para concluir, que o
nascimento virginal de Jesus é uma idéia absurda. As provas de que Deus não
protege a humanidade estão por toda parte. Nosso próprio corpo é testemunha dos
caprichos e incompetências do criador. Deus bíblico é uma ficção, ilusão, tal como
Zeus e milhares de outros deuses mortos que a maioria dos seres humanos
mentalmente sãos hoje ignora.
E que a evolução foi “guiada” por deus. Qualquer
leitura honesta do relato bíblico da criação sugere que Deus criou todos os
animais e plantas tais como nós os vemos agora. Não há dúvida alguma de que a
Bíblia, está errada acerca disso. E isso é perturbador, pois a natureza não
apresenta nenhuma prova convincente da existência de um “designer inteligente”
e apresenta incontáveis exemplos de
“design-não inteligente”.
Na época em que foram escritos a bíblia e o alcorão,
por exemplo, virtualmente nada se sabia sobre o universo. Acreditava-se que a
Terra era o centro do universo, que todas as formas de vida haviam sido criadas
simultaneamente em suas formas atuais em um passado recente, e que a matéria
vida se distingue pela presença de uma certa "força vital", cuja
fonte era usualmente associada a uma ou mais divindades. Isso fica bem claro na
mitologia cristã sobre o surgimento do homem, que usa expressões como
"fôlego da vida" ou "sopro da vida" para descrever o que
teria sido insuflado nas narinas de Adão para transformá-lo de barro em homem. O texto hebraico
usa a palavra ruah (respiração ou espírito), e o em grego utilizou-se
πνοην (pnoen), uma conjugação de πνεύμα (pneuma), que não por acaso é uma raiz
que ainda hoje utilizamos para nos referir a ar -- em português, inglês e
muitas outras línguas. Como se notava que a morte sempre causava o fim da
respiração, e vice-versa, imaginou-se que a respiração era a própria essência
da vida. Pneuma ainda hoje significa espírito ou fantasma em grego.
Hoje em dia, qualquer criança que passe por uma
boa escola aprende já no ensino fundamental que a Terra não é o centro do
universo, que as formas de vida que conhecemos surgiram em instantes diferentes
ao longo de bilhões de anos, que há séculos se sabe que a força vital não
existe, e que nada há nos seres vivos além dos elementos químicos que também
estão presentes nos compostos inorgânicos que formam o restante do universo,
tais como hidrogênio, carbono, oxigênio, nitrogênio, etc. Esse é conhecimento
corrente básico e consensual para o qual apontam uma infinidade de evidências
científicas acumuladas ao longo de muitas décadas de experimentação. No
entanto, infelizmente vivemos uma epidemia de ignorância científica em que
grande parte da população desconhece os elementos mais básicos do conhecimento
disponível.
Apesar de um século de descobertas científicas que
atestam como é antiga a vida na Terra (bilhões de anos), e mais antigo ainda o
nosso Universo, muitos cristãos acreditam que o cosmos inteiro foi criado há 6
mil anos. E ainda acreditam que os dinossauros sobreviveram aos pares na arca
de Noé, e que os primeiros membros da nossa espécie foram modelados a partir do
barro e do hálito divino, em um jardim com uma cobra falante, pela mão de deus
invisível. Mesmo que aceitássemos que o nosso universo simplesmente tinha de
ser projetado por um “projetista”, isso não indicaria que esse projetista é o
Deus bíblico, nem que Ele aprova o cristianismo. Além de que, a noção de um criador coloca um
problema imediato de regressão infinita. Se Deus criou o Universo, o que criou
Deus?
Eu acredito com grande dose de certeza que é
possível levar uma vida ética sem religião. Não tenho necessidade de me reunir
todos os dias, ou a cada sete dias, ou em qualquer elevado e auspicioso, para
proclamar minha retidão, jejuar, auto-flagelar,
ajoelhar, rastejar, inclinar-se maniacamente para um muro, ou falar com um amigo imaginário. Nós, ateus,
não precisamos de sacerdotes, ou de alguma hierarquia acima deles, para
policiar nossa vida, exige submissão e adoração. Sacrifícios e cerimônias são
abomináveis para nós, assim como relíquias de adoração de qualquer imagem ou
objeto (inclusive na forma de uma das mais úteis inovações do homem: o livro
encadernado). Para nós, nenhum ponto da Terra é ou pode ser “mais sagrado” que
exige peregrinação. Dispensamos essa culpa mórbida (pecado, pecado, pecado) de
que sofre um crente estressado, que tenta usar a religião como placebo e fugir
da realidade da vida.
O Deus bárbaro do Antigo Testamento da Idade do
Bronze é talvez o personagem mais desagradável da ficção: ciumento, e com
orgulho; controlador mesquinho, injusto e intransigente; genocida étnico e
vingativo, sedento de sangue; perseguidor misógino, homofóbico, racista,
infanticida, pestilento, megalomaníaco sadomasoquista, malévolo. O que os
teístas afirmam sobre Deus é que Ele tem o poder de criar, conservar ou
aniquilar qualquer coisa, seja grande ou pequena. E ele pode também fazer
objetos se moverem ou fazerem qualquer
coisa. Deus não é limitado pela leis da natureza; ele as faz e pode mudá-las ou
suspende-las – se quiser.
Não acredito num Deus intervencionista,
milagreiro, telepata, castigador de pecados, atendedor de preces da bíblia, dos
padres, bispos, mulas, aiatolás, rabinos e do linguajar do dia-a-dia. Isso é na
minha opinião, um ato de alta traição intelectual e é o mesmo que viver na
infância da ignorância. E atacando o seu “deus otiosus”, (capaz de ouvir
simultaneamente os pensamentos de todas as pessoas do mundo), estou atacando todos os deuses, que já
existiram, existem ou que venham a ser criados. Qualquer coisa que seja absurda
e sobrenatural.
Nossa espécie nunca ficará sem insensatos, mas
como afirma Hitchens no livro “deus Não é Grande-como a religião envenena tudo”:
- mas eu ouso dizer que deve ter havido pelo menos tantos indivíduos crédulos
que professaram fé em Deus quanto tem havido parvos e simplórios que concluíram
o contrário. Pode ser pouco modesto sugerir que as chances beneficiam bastante
a inteligência e curiosidade dos ateus, mas o caso é que alguns humanos sempre
perceberam a improbabilidade de Deus, o mal feito em seu nome, a probabilidade
de que Ele seja feito pelo homem e a disponibilidade de crenças e explicações
alternativas menos danosas. Não temos como
saber os nomes de todos esses homens e mulheres, porque em todas as épocas e em
todos os lugares eles foram submetidos a uma repressão impiedosa. Pela mesma
razão, também não temos como saber quantas pessoas ostensivamente devotas eram
secretamente descrentes.
Está bem claro que já é hora de aprendermos a
satisfazer nossas necessidades emocionais sem adotar crenças absurdas e
ilógicas, confusões mentais acerca de Deuses imaginários, inferno, paraíso, vida
eterna, dogmas, doutrinas, sem mentir
para nós mesmos a respeito da realidade. Esse meu comentário foi apenas um
pequeno incentivo, para fazer mais gente “sair do armário” e um pequeno
incentivo para se libertar de vez do vício da religião. Crie opiniões
independentes com base em seu próprio raciocínio e em sua experiência; não se
permita ser dirigido pelos outros. Se Você não sabe, aceita e não questiona, embota-se
e acaba virando crente! QUESTIONE !
Em resumo:
Com toda a honestidade, franqueza e racionalidade, posso
concluir como crítica, que não é necessário apresentar mais provas suficientes
de que:
A Bíblia não foi escrita, ditada e não é a palavra de Deus,
QUE PORTANTO É PROVA DE QUE: JAVEH-DEUS NÃO EXISTE ! A bíblia não é um bom
livro para tirar boas lições. São contos mitológicos, as vezes de religiões
anteriores, muitas vezes desastrosos……como relegar a mulher a ser inferior, a
incitar a violência, e propagar idéias mirabolantes…,atrocidades, guerras,
matanças de inocentes, mortes por não crer permitidas….morte para o filho
rebelde, para o homossexual, para a mulher adultera, portanto não é um livro de
boas maneiras….
Que o deus bíblico imaginário não pode ser levado à serio,
com suas confusões mentais.
Que as idéias “escatológicas" de pecado, inferno,
ressurreição da carne, vida eterna e salvação, apocalipse,
são não só ridículas, mas absurdas e ilógicas.
Que não precisamos acreditar em um Jesus como "filho
de deus", que voltará para a Terra como Super-herói para julgar
os vivos e os mortos. Numerosos mestres como Zoroastro, Buda, Confúcio,
Epíteto..., deram as mesmas orientações antes da biografia de Jesus ser escrita.
Nascimento de uma "mãe virgem", são mitos e lendas
encontradas em outras religiões. Sobre acreditar e crer – acreditar em algo é
diferente de crer sem provas, apenas pela fé… ter fé é não querer provas. A
bíblia não é um bom livro para tirar boas lições. não é um livro de boas
maneiras… portanto a bíblia foi escrita
num tempo de muita ignorância . São contos mitológicos, as vezes de religiões
anteriores, muitas vezes desastrosos……como relegar a mulher a ser inferior, a
incitar a violência, e propagar idéias mirabolantes…,atrocidades, guerras,
matanças de inocentes, mortes por não crer permitidas….morte para o filho
rebelde, para o homossexual, para a mulher adultera,
Enfim, já é hora de reconhecermos que a "fé" não é
nada mais do que a licença para continuar acreditando, quando não há razões
para acreditar em crenças não justificáveis. Que já é hora de pararmos de falar
com amigos imaginários e sobrenaturais e de acreditar em crenças não
justificáveis.
Como diz SAM HARRIS, no seu livro " Carta a uma nação
cristã".: - PODEMOS TER UMA CONVERSA DO SÉCULO XXI acerca da moral e
bem-estar humano - uma conversa na qual recorremos a todas as descobertas
científicas e argumentos filosóficos acumulados nos últimos 2 mil anos de
discurso humano OU então A UMA CONVERSA DO SÉCULO I, tal como preservada
na Bíblia.
Por que alguem haveria de querer adotar a segunda opção?
A Bíblia passada a limpo:
Novas descobertas arqueológicas indicam que as histórias
narradas no livro sagrado estão mais para lendas do que para verdades históricas. David e Salomão: Há pouca
dúvida de que David e Salomão existiram. Mas há muita controvérsia sobre seu
verdadeiro papel na história do povo hebreu. Jesus: O que aconteceu então
depende da fé de cada um. Há varias versões: que Jesus teria sobrevivido ao
martírio, que outra pessoa teria morrido em seu lugar, que seu corpo teria sido
roubado ou, claro, que ele teria ressuscitado. E a de que Jesus nunca teria
existido conforme historiadores.
http://livrodeusexiste.blogspot.com/2010/11/capitulo-70-profecias-nao-realizadas.html
http://deusilusao.wordpress.com/2011/07/12/deus-ninguem-me-ama-tambem/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADtica_b%C3%ADblica
Nenhum comentário:
Postar um comentário