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16 de novembro de 2010

Capítulo 71: Afirmativas religiosas incorretas sobre a História na Bíblia

Afirmativas religiosas incorretas sobre a História

Mais uma razão para a rejeição da Bíblia pelos Humanistas é a de que ela contém afirmativas incorretas a respeito da história. As pesquisas de historiadores e outros estudiosos indicam que muitas afirmativas na Bíblia são historicamente incorretas.

A respeito do Velho Testamento os historiadores determinaram que a história de um dilúvio universal não passa de um mito. Por exemplo, Andrew White aponta que o Egito tinha uma próspera civilização muito antes do dilúvio bíblico de Noé e que nenhum dilúvio chegou a interrompê-la. O livro de Êxodos nos fala de uma fuga dos escravos israelitas do Egito mas os historiadores e os arqueólogos jamais conseguiram confirmar nada sobre esse fato. Não houve fuga do Egito, ninguém vagou pelo deserto e não houve conquista dramática da Terra prometida. Nenhum registro egípcio se refere ao Moisés bíblico ou às pragas devastadoras que Deus supostamente teria infligido ao país ou à fuga dos escravos hebreus ou ao afogamento do exército egípcio. Além disso, White relata que os registros contidos nos monumentos egípcios demonstram que o faraó que reinava na época da suposta fuga dos judeus jamais se afogou no Mar Vermelho.
O livro de Esther fala de como uma jovem judia chamada Esther foi escolhida pelo Rei persa Xerxes I para ser a rainha depois do rei ter se divorciado da rainha Vashti. Embora os historiadores saibam uma grande quantidade de fatos sobre Xerxes I, não há registro de que ele tivesse uma rainha judia chamada Esther ou de que tenha sido casado com Vashti. Além disso, o livro de Esther afirma que o império persa foi dividido em cento e vinte e sete províncias mas os historiadores nos dizem que nunca houve tal divisão do império. Também, ao contrário do que é dito no livro, Xerxes I não ordenou aos judeus em seu território que atacassem seus súditos persas.
O livro de Daniel contém o relato de certos eventos que supostamente ocorreram durante a permanência dos judeus na Babilônia. No quinto capítulo do livro, somos informados de que o rei Nabucodonosor foi sucedido no trono pelo seu filho Belsazar. No entanto, os historiadores nos dizem que Belsazar não era filho de Nabucodonosor e nunca foi rei. O livro também nos fala de um "Dario, o Medo", que capturou a Babilônia no sexto século. A história nos diz que foi Ciro da Pérsia que tomou a Babilônia.

Passando para o Novo Testamento, o segundo capítulo do livro de Lucas diz que, pouco antes do nascimento de Jesus, o imperador César Augusto ordenara um censo com objetivos fiscais a ser realizado em todo o mundo romano e que isso aconteceu na época em que Herodes reinava na Judéia e Quirino era governador da Síria. Lucas nos diz que todas as pessoas tinham que viajar para a terra dos seus ancestrais com o objetivo de fazer esse censo. Ele indica que tal censo teria sido a razão que levou José e Maria a viajar de Nazaré até Belém, onde Jesus teria nascido. Mas Herodes morreu quatro anos antes de Cristo e durante seu reinado o governador da Síria não era Quirino. Nenhum historiador romano faz menção a qual censo de Augusto, mas o cronista judeu Josefo menciona um que ocorreu – se a exigência custosa de que as pessoas retornassem a seu local de nascimento e seis anos após o suposto nascimento de Jesus. Isso, evidentemente, é uma reconstrução oral truncada realizada em um momento consideravelmente anterior ao “fato”.
No livro intitulado, "Ficções Apostólicas", Randal Helms diz que tal censo jamais foi realizado na história do Império Romano. Ele também diz que é ridículo se pensar que os romanos tão práticos fossem solicitar a milhões de pessoas viajar distâncias enormes até as cidades de seus já falecidos progenitores, meramente para assinar um formulário de registro.
O terceiro capítulo de Lucas contém uma genealogia que traça os ancestrais de Jesus em 76 gerações até chegar a Adão, que, de acordo com Gênesis, capítulo 1, foi criado juntamente com o restante do universo durante o transcorrer de uma semana. A Bíblia, dessa forma, sustenta a idéia de que a história da raça humana, bem como a de todo o Universo, se estende por um período relativamente curto de tempo, não mais do que alguns milhares de anos. De fato, considerando-se os ensinamentos bíblicos, tais como os de Lucas, capítulo 3, durante muitos séculos a posição Cristã ortodoxa era a de que toda a Criação ocorrera dentre 4 a 6 mil anos antes do nascimento de Cristo. A ciência apresenta hoje números bastante diferentes...
O segundo capítulo do livro de Mateus diz que logo após o nascimento de Jesus, o rei Herodes teria ordenado o massacre de todos as crianças do sexo masculino até dois anos de idade em Belém e suas vizinhanças. No livro de Lucas, o qual contém a única outra história do nascimento de Jesus, não há qualquer menção de tal ordem tão cruel. Tal acontecimento não é também mencionado em nenhum dos registros da época. Tem-se a impressão de que a história de Mateus foi inventada. Mateus 27:45 diz que enquanto Jesus estava na cruz, caiu sobre a terra uma escuridão que durou do meio-dia até as três horas da tarde. Andrew White diz que observadores romanos tais como Sêneca e Plínio embora tivessem descrito ocorrências muito menos significativas em regiões mais remotas, não fazem qualquer menção a esse fato em particular.

Outro fato marcante, é que Josephus, o melhor historiador judeu do primeiro século, jamais disse nada sobre a vida e a morte de Jesus;
nada sobre o infanticídio cometido por Herodes;
nenhuma palavra sobre a estrela que apareceu nos céus quando do nascimento de Jesus;
nada sobre a escuridão que se abateu sobre a terra;
nada sobre a centena de túmulos que se abriram e da multidão de judeus que se levantaram dos mortos e visitaram a cidade sagrada. Na verdade, nenhum historiador da época jamais mencionou tais prodígios.

Os escribas não conseguem sequer concordar sobre os elementos míticos: eles discordam abertamente sobre o Sermão da Montanha,
a unção de Jesus,
a traição de Judas e a obsedante “negação” de Pedro.
Ainda mais chocante, ele não conseguem produzir um mesmo relato da Crucificação ou da Ressurreição. Assim, a única interpretação que temos de descartar é simplesmente a de que todas as quatro tem mandato divino. O livro no qual todos os quatro podem ser baseados, especulativamente conhecido pelos estudiosos com “Q”, se perdeu para sempre, o que parece algo claramente descuidado da parte do Deus que alegadamente o “inspirou”.

Há a questão da prole de Maria. Mateus nos informa (13:55-57) que haviam quatro irmãos de Jesus e também algumas irmãs. No Evangelho de Tiago, que não é canônico mas também não é descartado, temos o relato de um irmão de Jesus de mesmo nome, que evidentemente era muito atuante nos círculos religiosos na mesma época.

Conclusão dos Humanistas sobre a Bíblia

Em resumo, os Humanistas rejeitam a Bíblia porque ela contém contradições, crueldades, afirmativas completamente inconsistentes com as leis da natureza, afirmativas incorretas sobre a estrutura do mundo físico, profecias incorretas e diversos erros históricos.
Outros problemas também poderiam ser citados, tais como não sabermos quem escreveu a maior parte de seus livros, o fato de que tenha sido escrita muitos anos depois da ocorrência dos fatos, suas muitas passagens obscenas, sua promessa de salvação para os ignorantes e os crédulos e a condenação à tortura eterna para os céticos e os investigadores que proporcionaram infinitos benefícios à raça humana.

Todos esses problemas e muitos outros constituem clara evidencia de que a Bíblia não é a palavra de Deus. Ao invés de ser infalível, a Bíblia tem muito mais afirmativas incorretas e ensinamentos imorais do que na maioria de outros livros. Como resultado de se tratar um livro assim tão cheio de erros como sendo infalível, a civilização ocidental foi levada ao erro e à miséria através da história.
Além disso, podemos concluir que, no mundo atual, a influência dos ensinamentos bíblicos no campo político pode resultar - e, na opinião de certas pessoas, certamente resulta - na continuidade de um grande número de procedimentos socialmente prejudiciais e uma oposição às propostas progressivas de melhoria social.
Além disso, percebemos através da mídia que os versículos bíblicos ainda levam alguns cristãos a cometer atos bizarros e prejudiciais tais como espancar e abusar das crianças, não aceitar tratamento médico, tomar veneno, cortar as mãos ou os pés, arrancar os olhos, violentamente tentar arrancar do corpo demônios, afastamento dos afazeres comuns ao nosso mundo, renúncia aos prazeres da vida e a expectativa de um final iminente do mundo.

Por a Bíblia conter tantas afirmativas incorretas e ensinamentos pouco éticos e por ter causado e continuar causando numerosos erros e tantos prejuízos, nós HUMANISTAS rejeitamos a proposta daqueles que nos exortam a buscar na Bíblia as respostas para nossos problemas pessoais, sociais e políticos.
O que tem permitido à humanidade corrigir muitas das falsas idéias que a Bíblia nos dá sobre o mundo tem sido a aplicação de uma abordagem científica à solução de problemas. Tal abordagem envolve a confiança na observação, experiência, lógica e empatia do ser humano, muito mais do que uma cega aceitação de dogmas religiosos seculares.
Quando os resultados obtidos com os métodos científicos são vistos em confronto com as idéias incorretas contidas na Bíblia e com os prejuízos causados por tais idéias, fica bem claro que somos muito mais bem guiados pela razão e compaixão humana do que pelos ensinamentos da Bíblia.

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Site sobre a Bíblia ( com muito humor):
http://bibliatwist.blogspot.com/

LEITURA RECOMENDADA:

O problema com Deus” motiva todas as pessoas – sejam elas de fé ou não – a enfrentar suas perguntas mais profundas sobre como Deus se ocupa do mundo e de cada um de nós. Você pode se surpreender, pode ficar perturbado, mas certamente será desafiado por este livro.

Bart D. Ehrman, um dos maiores especialistas em estudos bíblicos e origens do Cristianismo, procura nos textos dos Evangelhos respostas para uma dúvida que há séculos atormenta o homem:
Por que sofremos?
Seria punição pelos nossos pecados?
Esta é a natureza das coisas? Um teste que devemos suportar para sermos recompensados no final?
A Bíblia não tem só uma resposta. Mas soluções distintas que freqüentemente se contradizem. Ehrman convida todos os leitores a enfrentar suas perguntas mais perturbadoras sobre como Deus se ocupa do mundo e de cada um de nós. E contesta as explicações bíblicas contraditórias sobre os motivos de um Deus Todo-poderoso permitir que soframos. O resultado é um livro poderoso em seu questionamento e grandioso em suas respostas. Os cristãos são desafiados em seus próprios termos e atraídos para perguntas essenciais. Os que duvidam farão uma viagem inteligente e amigável por algumas idéias fundamentais sobre a alma humana.

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