Einstein acreditava em Deus ?
Na escola primária, Albert Einstein (1879-1955) foi considerado insociável e lerdo. Seus pais chegaram a achar que ele sofria de dislexia. Tinha dificuldades nas tarefas que exigiam memorização, mas era bom em raciocínio. Com cinco anos ganhou uma bússola e brincando com ela, achava um milagre a propagação do magnetismo terrestre no espaço. Não conseguiu terminar o ginásio do qual foi expulso. Já em Milão, com 16 anos, enquanto passeava de bicicleta , fez a famosa pergunta:
“Como se pareceria o mundo se eu viajasse
em um raio de luz à velocidade da luz ?”
Nesse ano escreveu um trabalho sobre eletromagnetismo que já prenunciava a Teoria da Relatividade. Deu aulas de matemática em Zurique e teve tempo para pensar em física. Em 1995 publicou cinco trabalhos, dentre os quais aquele sobre o efeito fotoelétrico, pelo qual ganharia o Prêmio Nobel de 1922, além de dois artigos com os quais lançou a Teoria da Relatividade Restrita, uma resposta àquela pergunta que se fez andando de bicicleta. Assim chegou ao espaço e tempo relativos , desconstruiu a noção intuitiva de simultaneidade, introduziu a estranha idéia da variação da massa com a velocidade, o significado de velocidade-limite para a velocidade da luz e a equivalência entre massa e energia. Como a relatividade se aplicava somente a situações especiais, elaborou a relatividade geral ou seja a Teoria da Relatividade, uma das maiores evoluções científicas do século 20, que modificou a nossa concepção do Universo, o conhecimento da natureza e o seu domínio pelo homem.
Através de experimentos mentais, construiu duas idéias-chave: o Princípio da Equivalência, segundo o qual um sistema em repouso no campo gravitacional da superfície da Terra é indistinguível de um sistema acelerado por um foguete com igual aceleração no sentido oposto; e a curvatura do espaço e do tempo. Faltava encontrar a solução matemática para encurvar o espaço-tempo determinado pela presença de matéria e energia. No espaço-tempo encurvado os corpos e a luz percorrem trajetórias curvas, mas não mais sob a ação de uma força.
Em 1914 Einstein mudou-se para Berlim e chegou às equações da Relatividade Geral. Ao reformular a Teoria da Gravitação de Newton, a Teoria da Relatividade permitiu construir um andaime mental para o estudo do Universo como um todo, um valor cultural inestimável, e ao homem a chave para responder à pergunta: “Onde estamos?
O cosmólogo brasileiro Marcelo Samuel Berman, estuda as equações da Teoria da Relatividade Geral, de Einstein, desde 1980. Após dezesseis anos de pesquisas, descobriu que os números do físico admitem a elaboração de um modelo do universo que não tem começo nem fim. Ele se estende no tempo, sempre existiu, eterno. Sua teoria, vai contra a idéia do Big Bang, uma grande explosão que teria dado origem ao Universo. O modelo foi publicado por uma revista especializada dos EUA, cujo corpo editorial é formado por vários prêmios Nobel. Berman se opõe também à idéia de que exista um criador que concebeu o mundo.
Einstein e Hitler viveram na mesma época e eram alemães, dois exemplos completamente opostos da diversidade incrível dos homens. No entanto, o conhecimento trazido por Einstein e outros cientistas, a respeito deste mundo não tem somente valor acadêmico: quanto mais sabemos, mais devemos acreditar na igualdade dos homens, pois a diferença existente entre os indivíduos mais inteligentes e os mais ignorantes é modesta comparada com tudo aquilo que ainda se desconhece.
Costumava-se atribuir a Einstein uma profundidade religiosidade. Sua frase famosa “Deus não joga dados”, em objeção ao caráter probabilístico da mecânica quântica, levou muitas pessoas a crer que ele acreditava num ser superior semelhante ao homem. No entanto, Einstein, deixou muito claro em diversas outras afirmações que seu conceito de divindade não tem relação nenhuma com o deus pessoal das religiões ocidentais, mais ou menos a imagem de um ser onisciente, todo-poderoso, que pune, mas com a harmonia do Universo. No livro Einstein e a religião, o físico alemão Jammer diz que a idéia de religião de Einstein exclui a revelação, segundo a qual Ele se mostra por atos, como a aparição de Moisés, pelo nascimento vida e morte de Jesus, ou de palavras proferidas por um anjo, como diz o Corão.
Em telegrama para a imprensa em 1929.
“Acredito em Deus de Spinoza que se revela na harmonia e na ordem da natureza, não em um Deus que se preocupa com os destinos e as ações dos seres humanos”.
Foi Albert Einstein quem escreveu uma carta para o Presidente Roosevelt, dos Estados Unidos, dizendo: “Posso criar a bomba atômica. Tenho o segredo comigo. E aquele que tiver a bomba atômica será o vencedor da Segunda Guerra Mundial”.
Roosevelt o convidou imediatamente e lhe deu todos os recursos para fazer a bomba atômica. Mas quando a bomba atômica estava pronta, Roosevelt já não era o presidente; Truman havia tomado seu lugar. A Alemanha estava derrotada, e era uma questão de no máximo sete dias para o Japão se render; todos os especialistas militares do mundo concordam nisso. Não havia outra maneira, porque todo o poder vinha da Alemanha. O Japão era apenas um aliado. E até mesmo os generais americanos disseram a Truman que agora não havia mais necessidade de usar bombas atômicas; com bombas convencionais o Japão deveria se render dentro de sete dias.
Mas Truman não queria ouvir. Novamente Einstein escreveu uma carta dizendo que agora não havia mais necessidade...Mas agora, quem se importa com Einstein? As bombas estão nas mãos do Presidente. E Truman, sem nenhum motivo, bombardeou duas cidades do Japão, Hiroxima e Nagasaki. Cidades grandes, cada uma com cem mil habitantes. E em cinco minutos todas essas pessoas se evaporaram.
Jamais se ouviu falar de tamanha destruição e desnecessária...mas Truman tinha pressa. Ele tinha medo de que se o Japão se rendesse, então não haveria mais oportunidade de utilizar bombas atômicas que haviam sido criadas com tanto dinheiro. E não seria mais capaz de mostrar ao mundo inteiro que os Estados Unidos eram os mais poderosos e que ele era o homem que tinha a chave do poder em suas mãos.
Aquelas bombas sobre Hiroxima e Nagasaki não foram apenas para derrotar o Japão. Seu objetivo básico era totalmente diferente, era para satisfazer o ego do Presidente Truman: “Sou o homem mais poderoso do mundo e meu país chegou ao topo”. Isso aconteceu muitas vezes. Atualmente muitos países possuem armas nucleares e os cientistas dizem, que as bombas atômicas da segunda guerra, comparadas hoje com os atuais artefatos nucleares parecem fogos de artifício. Um único louco, um único político, para mostrar seu poder, pode destruir toda a civilização, toda a humanidade.
“Mas a causa disso é um desequilíbrio em nossa evolução. Continuamos a desenvolver tecnologia científica sem nos preocuparmos absolutamente com o fato de que nossa consciência deveria evoluir na mesma proporção. Na verdade, nossa consciência deveria estar um pouco à frente de nosso progresso tecnológico”. Como nos ensinou Osho.
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“Não, nossa ciência não é uma ilusão.
Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar, podemos conseguir em outro lugar”.
Freud
“Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível”
Einstein
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