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13 de novembro de 2011

O DIABO - FUNCIONÁRIO e SECRETÁRIO DE DEUS


O  DIABO  FUNCIONÁRIO E SECRETÁRIO DE DEUS

INFERNO “parece” ser coisa séria (para os crentes), pois todas as religiões têm o seu. Para os antigos gregos, ele era tártaro.

Se a versão pagã é controversa, a cristã não deixa dúvidas: o Diabo é do mal. Conforme o texto bíblico, o Diabo é um anjo, um querubim ungido que, movido pela soberba, se revoltou contra Deus. Derrotado, foi banido do Céu dos Céus, junto com os que seguiram em sua rebelião, que viraram os demônios. Na Bíblia, o nome pessoal do Diabo é Satanás, derivado do hebraico "satan", que significa adversário. e qualquer forma.

A descrição da “morada do capeta”, a idéia de inferno existe em todas as religiões. A descrição  mais vivida do INFERNO  talvez seja a de Dante Alighiere no clássico “ A Divina Comédia”, de 1321. O “Inferno de Dante”, como ficou conhecido, é composto de 9 círculos.
O 1º destina-se a cristãos não batizados e pagãos virtuosos (aqueles que não tiveram “a sorte de aceitar o cristianismo em vida).Abaixo dele, há círculos para adúlteros , glutões, avarentos e preguiçosos.  A coisa começa a esquentar, literalmente no 6º círculo, o dos heréticos. O 7º círculo, reservado aos violentos, é terrível: suas vítimas são banhadas, num rio de sangue fervente. No 8º, para fraudadores, o “pecador” fica imerso num mar de excrementos. E o último é gelado, surpreendentemente gelado, Nele ficam os traidores – a escória da escória humana (todos q o seu deus criou).

Até o início do século 18, a oração de Pai-Nosso dizia "livrai-nos do Demônio". Hoje os católicos pedem simplesmente que Deus os livre "do mal", mas isso não quer dizer que a existência do Diabo tenha sido totalmente abolida das encíclicas papais. Já a presença de LÚCIFER no Inferno, torturando almas de pecadores, é uma criação da literatura cristã medieval, pois a Bíblia diz que o Diabo anda solto pelo mundo.  A “difamação” começou lá atrás, nos primeiros séculos do cristianismo, por “obra” de patriarcas da Igreja como São Jerônimo.

No Judaísmo, a Torá afirma várias vezes que foi Deus quem criou o bem e o mal. Para o pesquisador americano Henry Ansgar Kelly, a Bíblia  “revela” que o demônio era uma espécie de “EMPREGADO DE DEUS” – uma entidade moralmente correta, encarregada de PERSEGUIR E ACUSAR OS PECADORES. No século 2, porém, os pais da Igreja, ao interpretar o episódio mítico bíblico de ADÃO e EVA no jardim do Éden, associaram no à imagem da traiçoeira serpente “falante”. A partir daí, ELE foi transformado em inimigo de deus, até virar a representação máxima do mal. A Bíblia conta que Jesus expurgou do corpo de Madalena “sete demônios”.

E hoje, qual o papel do "príncipe deste mundo" (João 12.31) e "pai da mentira" (João 8.44)? Desde o Iluminismo, ele deixou de ser uma entidade e passou a ser interpretado como o lado obscuro de cada um. Estou convencido de que o termo “abuso infantil” não é exagero quando usado para descrever o que os professores de religião e padres estão fazendo com crianças que incentivam a acreditar em coisas como a punição de pecados mortais inconfessos num inferno eterno. E muitas vezes nos adultos, o medo do fogo do inferno pode ser muito real, mesmo entre pessoas em princípios racionais. Como é tão improvável, precisa ser anunciado como muitíssimo assustador, para compensar a sua implausibilidade, e reter algum poder de dissuasão. É`estranho, não é?

E há também a Bíblia Satânica. Essa eclética coleção de ensaios, comentários e rituais básicos do satanismo é best seller desde que foi lançada em 1969 pelo malucão americano Anton Szandor LaVey. Os teólogos a consideram uma brincadeira do mal (ou mau gosto).

O matemático Gildo Magalhães comanda na Faculdade de História da USP um curso sobre ideologia nas ciências. Ele aponta que, na cultura européia, o misticismo e a bruxaria já andaram próximos dos cientistas. Pesquisas anatômicas feitas com cadáveres, por exemplo, eram facilmente identificadas com feitiços (ver reportagem "Lição de anatomia", nesta edição). Médicos na Idade Média poderiam ser presos e acusados de práticas demoníacas, conforme seus métodos curativos fossem muito ruins ou, paradoxalmente, bons demais para serem aceitos por crenças obscurantistas.

Na Renascença, houve uma fusão de teorias esotéricas da Antiguidade, como o "Corpo Hermético", atribuído a Hermes Trimegisto, com experimentos de cunho científico: era a alquimia, que serviria de base para a química moderna. Um notável exemplo dessa mistura é o alquimista, médico, astrólogo e ocultista Paracelso, cujas pesquisas a ciência bem pôde aproveitar. Mas esses progressos eram vistos com suspeita pela Igreja. "Alguns cientistas eram associados com o Demônio, heresiarcas sempre sujeitos às tentações que o diabo fez a Cristo no deserto", diz Gildo Magalhães.
Não causa espanto que figuras fundamentais como Kepler e Descartes tenham causado suspeitas entre doutores da Igreja. O alemão Goethe, que além de escritor e poeta romântico era homem de ciência, mostra essa conexão intelectual em seu "Fausto". Na peça, um cientista tentado pelo demônio troca o árduo caminho das pesquisas pelas facilidades de dinheiro, poder e rejuvenescimento - uma fábula que encontra vários exemplos paralelos na história da ciência.

No entender de Gildo Magalhães, o perigo do misticismo é que ele não pode se adequar ao uso da razão. "Pelo menos desde o Iluminismo, só a razão pode criticar a razão, que é o que a ciência tenta fazer", diz. Por esse motivo, há cientistas que esconjuram o ocultismo, como Carl Sagan em seu livro "O Mundo Assombrado por Demônios". Por outro lado, muitos consideram o evolucionismo, mesmo o não-darwiniano, coisa do Capeta.

Darwin já ensinou: QUEM NÃO SE ADAPTA, SE EXTINGUE”.

Vá fundo...para saber,  ler:
• "Satã: uma Biografia", Henry Ansgar Kelly. Ed. Globo. 2007
• "A História do Diabo", Vilem Flusser. Annablume. 2005

Diem ultimam non quasi poenam, sed quasi naturae legem aspice.”

Considera o teu último dia não como um castigo, mas como uma lei da natureza.


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