Humanistas denunciam:
As crueldades relatadas na Bíblia
Os Humanistas também rejeitam a Bíblia porque ela descreve e aprova os mais ultrajantes atos de extrema crueldade e injustiça jamais imaginados. Um dos princípios do nosso sistema legal - e a base legal de todas as sociedades civilizadas - é a noção de que o sofrimento do inocente é a própria essência da injustiça. No entanto, na Bíblia, vemos que Deus repetidamente viola esse fundamento de princípio moral causando sofrimento a numerosas pessoas e animais inocentes.
Passagens de crueldade e injustiça praticadas pelo Deus da Bíblia são vistos mesmo nos princípios básicos dos ensinamentos cristãos. Alguns atos bem conhecidos do Deus bíblico são de fato imorais por causarem o sofrimento de inocentes, tais como:
ter amaldiçoado toda a humanidade e a criação devido ao ato de duas pessoas, Adão e Eva (Gênesis 3:16-23 e Romanos 5:18),( O que nós temos a ver com Adão e Eva? );
Ter afogado mulheres grávidas, crianças inocentes (Gn 22:2; Ex 12:29; Lv 26:29; Dt 21:18-21; Dt 28:53; e animais na ocasião do Dilúvio (Pereceu toda carne que se move sobre a terra - Gênesis 7:20-23);
Ter atormentado os Egípcios e seus animais com pragas e doenças por ter o Faraó se recusado a deixar os Israelitas deixar o Egito (Êxodos 9:8-11,25);
Ter matado crianças egípcias na época da Páscoa (No meio da noite Deus feriu todos os primogênitos na terra do Egito... e houve grande clamor no Egito por não haver casa onde não houvesse um morto);
Depois do Êxodos ter ordenado aos Israelitas aniquilar sem piedade os homens, mulheres e crianças de sete nações e roubar suas terras, demolir seus altares, despedaçar seus postes sagrados e queimar seus ídolos (Deuteronômio 7:1-2);
ter matado o filho do Rei David por causa do adultério de David com Betsabéia (Samuel II 12:13-18);
ter solicitado a tortura e o assassinato de seu próprio filho (Romanos 3:24-25) e ter prometido enviar para o sofrimento eterno todas as pessoas que não aceitassem o Cristianismo (Revelações 21:8).
Além das injustiças e crueldades contidas em muitos dos principais ensinamentos do Cristianismo, a Bíblia apresenta numerosas outras passagens de violência que estão em completa oposição aos padrões de toda a sociedade civilizada.
Dentre os mais chocantes e violentos episódios estão aqueles nos quais Deus é descrito como tendo ordenado ou sancionado a decapitação de várias pessoas, sacrifícios humanos (Gn 22:2,10; Ex 13:2) incluindo-se crianças e idosos. Alguns exemplos:
Em Samuel I 15:3, o profeta Samuel dá ao Rei Saul está ordem vinda do Senhor: "Vai pois agora e investe contra Amalec condena-o ao anátema com tudo o que lhe pertence, não tenhas piedade dele, mata homens, mulheres, crianças e recém-nascidos, bois e ovelhas, camelos e jumentos."
No Segundo Livro de Samuel: 24:15 “Então enviou o SENHOR a peste a Israel, desde a manhã até o tempo que determinou e morreram setenta mil homens”.
Ezequiel 9:4-7 apresenta a seguinte mensagem vinda de Deus: "Percorre a cidade, a saber Jerusalém e assinala com uma cruz a testa dos homens que estão gemendo e chorando por causa de todas as abominações que se fazem em nome dela". Ouvi que dizia aos outros: "Percorrei a cidade atrás dele e feri. Não mostreis olhar de compaixão nem poupeis ninguém. Velhos, moços, virgens, crianças e mulheres, matai-os, entregai-os ao exterminador. Mas não toqueis nenhum daqueles que trouxer o sinal da cruz".
Oséias 14 apresenta a seguinte punição: "Samaria deverá expiar, porque se revoltou contra o seu Deus. Cairão pela espada, seus filhos serão esmagados, às suas mulheres grávidas serão abertos os ventres."
Deuteronômio 32:23-25 relata que depois que os Israelitas provocaram o ciúme de Deus ao adorarem outros deuses, o Senhor disse: "...vou lançar males sobre eles, e contra eles esgotar as minhas flechas! Vão ficar enfraquecidos pela fome, corroídos por febres e pestes violentas; porei o dente das feras contra eles, com veneno de serpentes do deserto... perecerão todos: o jovem e a donzela, a criança de peito e o velho encanecido."
Em Números capítulo 31, o Senhor indica sua aprovação para a ordem dada por Moisés, nos versículos 17 e 18, no que diz respeito a maneira pela qual os soldados israelitas deveriam tratar mulheres e crianças capturadas na guerra: "Matai portanto todas as crianças do sexo masculino. Matai também todas as mulheres que conheceram varão, coabitando com ele. Não conserveis com vida senão as meninas que não coabitaram com homem e elas serão vossas."
Isaías 13:9,15-18 contem esta mensagem do Senhor: "Eis o dia do Senhor que vem implacável e com ele o furor ardente da ira... Todo aquele que for encontrado será trespassado... As tuas crianças serão despedaçadas sob os seus olhos, as suas casas serão saqueadas e as suas mulheres violentadas... Os arcos prostrarão os meninos; eles não terão pena das criancinhas, os seus olhos não pouparão os filhinhos". Está claro que tais versículos apresentam o Deus bíblico como tendo os mesmos escrúpulos morais de um assassino de massas sociopata...
O Deus da Bíblia também apresenta outras tendências sádicas com diversos outros métodos para atormentar o inocente. Ele abre a terra para soterrar famílias inteiras (Números 16:27-32); lança o fogo para a destruição das pessoas (Levíticos 10:1-2; Nm 11:1-2); manda animais selvagens tais como ursos (Reis II 2:23-24), leões (Reis II 17:24-25), e serpentes (Nm 21:6; Mc16:17-18; Lc 10:19) sobre as pessoas; autoriza e incentiva a escravidão Lev 25:44-45-46; Ex 21:2,7; Ex 21:20-21; Ef 6:5; CI 3:22; Tm 6:1; Tt 2:9-10; I Pe 2:18. “Mas quando o sacerdote comprar algum escravo com o seu dinheiro, aquela comerá delas, os que nascerem na sua casa, esses comerão do seu pão” (Lv 22:11). Ordena a perseguição religiosa (Deuteronômio 13:12-16); causa o canibalismo em Lev 26:29. Dt 28:53; II Rs 6:28-29; Is 9:19-20; Is 49:26; Jr 19:9; Lm 4:10 Ez 5:10; Mq 3:2-3; Ze 11:9 ( Eu farei que eles devorem a carne de seus filhos e a carne de suas filhas - Jeremias 19:9); e exige o sacrifício de animais como meio de expiação dos pecados de seus proprietários (Êx 29-36).
Além de causar o sofrimento de inocentes, outro tipo de crueldade que a o Deus bíblico pratica é o de infligir castigos totalmente desproporcionais aos atos pelos quais tais castigos são aplicados. Em nosso sistema de direito atual, extrema desproporção dentre castigo e ato cometido é considerada uma violação dos direitos humanos. Alguns atos triviais são punidos com a pena de morte:
No Velho Testamento, o Senhor prescreve a execução como punição para o "crime" de se trabalhar nos sábados (Êxodo 31:15);
por praguejar contra os pais (Levíticos 20:9);
por adorar outros deuses (Deuteronômio 17:2-5);
por ser um bruxo, médium ou mago (Êxodo 22:18, Levíticos 20:27);
por envolver-se em atos homossexuais (Levíticos 13:6-10)
se um homem descobrir, em sua noite de núpcias , que sua noiva não é virgem no dia do casamento deve apedrejá-la até a morte (Dt: 22,13-21; 22:23-24). Certamente, pedir a pena de morte para tais atos é rejeitar a noção de que a severidade de um castigo deve manter alguma proporção com a ofensa praticada.
Queimar pessoas em Lv 20:14; 21:9; Num 11:1.
Pena capital por assassinato em Gn 9:6; para crianças desobedientes em Ex 21:15, 17 e 22:18.
Para zoofilia em Ex 22:19; Lv 20:15-16.
Por adorar outro Deus: Ex 22:20.
Por quebrar o sábado sagrado: Ex 31:14-15; 35:2.
Por adultério: Lv 20:10 e 22:122.
Por incesto em Lv 20:11, 12, 14. Por blasfêmia: Lv 24:16.
No Novo Testamento, o Deus bíblico em nada melhorou no que diz respeito à aplicação de penas severas, aumentando inclusive a sua rigidez. É difícil imaginar alguma coisa mais cruel e desproporcional do que condenar os homens ao inferno e à tortura eterna pela simples descrença de que o filho de Deus tenha nascido de uma virgem na Palestina há cerca de dois mil anos atrás, que tenha transformado água em vinho, expulsado demônios das pessoas, andado sobre as águas, que tenha sido morto pela instigação do próprio povo escolhido de Deus e que depois ressuscitasse dos mortos.
A recusa em acreditar nessa história faz com que o Deus bíblico prometa castigar os infiéis com os castigos mais horríveis que possam ser imaginados. Ver também: Êxodo:7:21 (a transformação de toda a água do país em sangue); Gênesis 19:24 (destruição de duas cidades com uma chuvarada de fogo e enxofre); 1 Samuel 5:9 (um surto de hemorróidas); 2 Samuel, 24:1-13 (matança de 70 mil homens e 200 mil mulheres e crianças). As matanças também são relatadas em: 2 Reis:2:24; Juízes, 15:16; 1 Reis 18:40, Êxodo 32:19; 1 Samuel 15:18.
Um dos grandes problemas com a violência e a injustiça da Bíblia é que freqüentemente o seu exemplo tem estimulado e tem sido usado para justificar atos de crueldade de seus seguidores. Muitos tem imaginado que se Deus que é justo e bom, tenha cometido e permitido os mais brutais atos de violência, os bons cristãos nada tem a temer caso ajam da mesma forma. Este processo de raciocínio é que fez com que Thomas Paine dissesse que:
"A crença em um deus cruel faz um homem cruel".
Um exemplo desse tipo de raciocínio é apresentado pelo historiador Joseph McCabe em seu trabalho intitulado "A História da Tortura". McCabe diz que durante a Idade Média houve mais crueldade e tortura na Europa Cristã do que em qualquer outra civilização na história. Ele demonstra que a doutrina cristã de castigo eterno foi uma das principais causas da extraordinária ocorrência de tortura na Europa medieval. McCabe descreve que a justificativa lógica para a tortura era a de que "se era natural acreditar que Deus punia os homens com o tormento eterno, certamente estaria certo se os homens punissem outros homens com doses menores desse tormento por uma causa justa."
Alguns exemplos históricos de violência e atos de injustiça incitados ou apoiados pela Bíblia seriam a Inquisição, as Cruzadas, a queima de "bruxas", as guerras religiosas na Europa. As perseguições aos Judeus, a perseguição aos homossexuais, a conversão forçada de pessoas na Europa e nas Américas, a escravidão de negros, índios e orientais, o castigo em crianças. O tratamento brutal aos mentalmente perturbados, o extermínio de cientistas e pesquisadores, o uso da tortura nos interrogatórios criminais, o açoite, a mutilação e a execução violenta de pessoas condenadas por algum crime. Considere a questão da escravidão em Levítico 25: 44-46, em que o criador espera claramente, que nós tenhamos escravos. Considere que a Bíblia deixa claro que todo homem tem liberdade de vender sua filha como escrava sexual em Êxodo 21:7-11 e 21:26-27. Tais atos foram parte integrante de um mundo cristão por centenas de anos e por milênios as pessoas escolhem a dedo determinadas passagens bíblicas para justificar cada um de seus impulsos , sejam morais ou não.
Na Bíblia, dá Deus de goleada! De acordo com os relatos do Livro, o Todo-Poderoso é responsável por exatas 2 270 365 mortes, enquanto o coisa – ruim (o Diabo) ostenta em seu currículo de maldades apenas 10 eliminados – os filhos de Jó. E a lista pode ser maior se considerarmos o Dilúvio quando 30 milhões de pessoas teriam sido varridas do mundo.
Conforme levantamento feito pelo blogueiro americano Steve Wells, editor do site [skepticsannotatedbible.com] Skeptic’s Annotated Bible ( “A Bíblia Anotada do Cético”), que reproduz a Bíblia em versão online e comentada. Segundo ele, depois vasculhar todas as mortes narradas no livro, mais de 99% das mortes em nome do SENHOR estão no Velho Testamento. A maior matança foi quando Deus destruiu todas as cidades nos arredores de Gerara, na Palestina, tirando a vida de 1 milhão de pessoas. No Novo Testamento, só 3 pessoas foram mandadas desta para melhor pelas mãos do Criador ( o rei Herodes, Ananias e sua esposa, Safira). Foram somadas somente as mortes cujos números são especificamente citados no Livro Sagrado. Um detalhe: Steve não é ateu e diz que é religioso e não quis causar polêmicas com o levantamento. De qualquer maneira, o autor desse livro agradece a colaboração disponível na web pelos serviços prestados a humanidade.
De acordo com Thomas Paine,
"A Bíblia é uma história de perversidade que tem servido para corromper e brutalizar a humanidade; e, no que me diz respeito, eu sinceramente a detesto assim como detesto tudo que seja cruel".
Conforme o pensamento do jornalista, crítico e filólogo Henry Luis Mencken: “Padres e pastores são cambistas esperando por fregueses diante dos portões do Céu”, já o pensamento de Nietsche:
“Se o cristianismo tivesse razão em suas teses acerca de um Deus vingador, da pecaminosidade universal, da predestinação e do perigo de uma danação eterna, seria um indício de imbecilidade e falta de caráter não se tornar padre, apóstolo ou eremita e trabalhar, com temor e tremor, unicamente pela própria salvação; pois seria absurdo perder assim o benefício eterno, em troca da comodidade temporal.
Supondo que se creia realmente nessas coisas, o cristão comum é uma figura deplorável, um ser que não sabe contar até três, e que, justamente por sua incapacidade mental, não mereceria ser punido tão duramente quanto promete o cristianismo.”
As descrições e o relato acima já estavam prontos, quando me deparo com mais uma informação esclarecedora e chocante. Relatada no jornal ZH (caderno Donna, 44/15.553) a qual acho oportuna incluir. A matéria (sobre Mills, a ex- Paul MaCartney) fala de uma reportagem realizada por Colin Barnes para o British Council of Organizations of Disabled Persons.
“...A pessoa com necessidades especiais é freqüentemente mostrada de maneira que gere simpatia, e até mesmo com sentimentalismo...
Mas talvez o estereótipo mais chocante seja quando o portador de necessidades especiais é retratado como sinistro e diabólico. Há vários precedentes históricos para isso. Barnes ressalta que só na Bíblia há pelo menos 40 casos em que as pessoas têm relacionadas as suas deficiências ao fato de serem pecadoras. Outros exemplos em Shakeaspeare.”
Veja dois casos sobre o que a “sabedoria e bondade” infinita que a Bíblia relata sobre os cegos e deficientes físicos, em: Ex 4:11 Levítico 21: de 18 a 23. E ainda de acordo com Mateus (9:32-33) pessoas mudas são possuídas pelo demônio e pelo diabo! Jesus também expulsa um demônio de um homem que era cego e mudo (Mateus 12:22; Marcos 9:17, 9:25). Pessoas cegas são possuídas pelo demônio?
Acreditar que a Bíblia é a palavra de Deus é completamente imoral e a sua moralidade não nos ajuda de maneira alguma.
É esta a atitude de um Deus perfeito?
No entanto, O Todo-Poderoso, em vez de corrigir o erro da mesma forma que criou o universo em apenas seis dias, decide, como uma criança mimada, para destruir tudo. E ele faz de modo muito cruel, eliminando os culpados e não culpados.
Este Deus da Bíblia, nem é onisciente, porque ele deve ter sabido que ele estava fazendo quando criou o homem.
Nem é infalível porque reconhece ter cometido um erro e é incapaz de corrigir seu erro. Tampouco é bondoso e caridoso. Também não é gentil e amoroso.
Em suma, Deus é o autor da Bíblia. Se os eventos fossem verdadeiras, a versão de Deus seria muito diferente.
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“A fé pode ser definida como uma crença ilógica na ocorrência do improvável.”
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Há 2 anos
Um comentário:
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