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23 de maio de 2010

Capítulo 40: Fenicios e Persas breve história de seus deuses

Fenícios e Persas sua história e seus deuses

A Fenícia situava-se no litoral da Síria, no norte da Palestina, onde se localiza atualmente o Líbano. Sua ocupação deu- se de 3000 antes de Cristo, por povos semitas. Organizavam-se em cidades estado independentes , Biblos, Sidon, Tiro, chefiadas pela elite mercantil e proprietária das embarcações, constituindo uma talassocracia. Os fenícios chegaram a desenvolver rotas mercantes por todo o Mediterrâneo e até no litoral do norte atlântico do norte da África. Instalaram colônias, em várias regiões do Mediterrâneo, verdadeiros entrepostos comerciais, com especial destaque para Cartago, ao norte da África.
O contato com diversos povos fizeram com que os fenícios conhecessem várias culturas e incorporassem suas diversas técnicas depositários dos conhecimentos de diferentes regiões e povos. Ao mesmo tempo, deram contribuições originais à humanidade, sendo a principal delas um alfabeto fonético simplificado, composto de 22 letras, que, incorporado pelos gregos e romanos, serviu de base para o alfabeto ocidental atual.
Os fenícios desenvolveram a astronomia, associada às essenciais técnicas de navegação e a matemática, ligada às necessidades do comércio. As diversas cidades-estado possuíam vários deuses, os mais importantes geralmente denominados Baal (“senhor”), associados ao Sol, e Astartéia, simbolizada pela Lua, e representando a fecundidade.
Seus cultos eram violentos e contavam com a eventual realização de sacrifícios humanos.

Os Persas – apesar da pobreza do solo, o planalto iraniano foi ocupado desde o sexto milênio a . C, recebendo acentuadas levas de populações indo-européias por volta de 2000 a . C.. O território foi unificado por Ciro I, o Grande rei persa que submeteu seus vizinhos medos. Com a prática expansionista, os persas logo invadiram a Mesopotâmia, a Palestina e a Fenícia e chegaram à Ásia Menor no Ocidente e à Índia no Oriente. Ciro, o principal conquistador, foi bastante hábil em se aliar às elites locais dos territórios conquistados, em vez de simplesmente submetê-las, garantindo relativa estabilidade a um vasto império. Seu filho e sucessor Cambises atacou o Egito, conquistando o vale do Nilo após a vitória na Batalha de Pelusa. Contrariando as regras de tolerância de seu pai, deu início a um período de centralização autoritária e de submissão dos povos conquistados. O período de maior florescimento persa ocorreu no reinado de Dario, que dividiu o império em províncias, as satrápias. Os sátrapas eram encarregados da cobrança e do pagamento de impostos ao imperador e eram fiscalizados, por sua vez, por inspetores oficiais, os “olhos e ouvidos do rei”.
Dario também mandou construir estradas que ligavam os principais centros urbanos do império como Susa, Pasárgada, Persépolis (atual Irã), criou um eficiente sistema de correios, para maior controle das províncias e implantou uma unidade monetária chamada dárico. No Império Persa, assim como entre outros povos da Antiguidade Oriental, existia a servidão coletiva, em que os trabalhadores prestavam serviço ao Estado. O comércio era realizado por povos subjugados, como fenícios, babilônicos e hebreus. O domínio do imperador era garantido pelos sacerdotes, sátrapas e pelo numeroso exército, mantido com propósitos expansionistas. A existência desse exército, porém, não impediu o fracasso dos ataques feitos por Dario I e seu sucessor, Xerxes I, à Grécia. As chamadas Guerras Médicas, de medos, um dos povos do Império Persa, iniciaram o apogeu grego e a decadência persa. Mais tarde , todo o território persa seria dominado pelos macedônios.
Apesar da incorporação de elementos externos, como a adoção da escrita cuneiforme de origem mesopotâmica, a cultura persa apresentava peculiaridades notáveis.
Sua doutrina e religião era bastante dualista, fundada na crença em duas divindades antagônicas principais: Ormuz-Mazda, Deus do bem, da luz e do mundo espiritual, e Arimã (Satã), Deus do mal e das trevas.
O imperador seria o representante do bem na terra, em sua infindável luta contra o mal, mostrando o forte vínculo da religião com as estruturas de poder. A religiosidade popular, entretanto, tinha peculiaridades que a distinguiam da oficial, abarcando várias divindades, muitas delas resultado dos contatos com outros povos, tendendo a práticas politeístas.
No conjunto, os persas também admitiam a vida após a morte e o advento de um Messias à Terra, um salvador que libertaria os justos (assim como na religião judaica). Os princípios dessa religião, chamada Zoroastrismo ou masdeísmo, estavam no livro sagrado Zend-Avesta, o mais antigo do mundo, que teria sido escrito por uma personagem lendária: Zoroastro, também chamado Zaratustra.


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“A religião nunca será capaz de reformar a humanidade porque religião é uma escravidão”

Ingersol


“Os Deuses, são a encarnação do que nunca poderemos ser,.
o cansaço de todas as hipóteses.”

Fernando Pessoa

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