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22 de maio de 2010

Capítulo 36: Povos da Antiguidade ...com Humor

Povos da Antiguidade Ocidental e Oriental

Vamos juntos dar uma voltinha ao passado e esmiuçar e relembrar os principais fatos dos povos da Antiguidade (incluindo Civilização Egípcia e a Mesopotâmica, bem como fenícios, hebreus e persas) e Antiguidade Clássica ou Ocidental (que envolve gregos e romanos). Essa escolha não inclui toda a história da humanidade ocorrida entre a invenção da escrita e a queda de Roma, em 476 d .C. É uma seleção de povos e civilizações que foram o centro para a constituição do mundo europeu e foi nesse universo que se notou pela primeira vez a preocupação em escrever histórias universais. Esse “mundo europeu” passou a ser chamado de Ocidente e novamente nesse caso não estamos tratando de uma noção precisamente geográfica. Vejamos: a cidade de Atenas, na Grécia. É considerada ocidental e fica a aproximadamente uns mil quilômetros a oeste do Egito, que, no entanto, é considerado oriental: está no Oriente Próximo (próximo da Europa, claro!). Entretanto, a cidade de Sidney, na Austrália, fica a mais de 15 mil quilômetros a oeste de Atenas e, ainda assim, é considerada ocidental. Para a história, o Ocidente não é uma referência geográfica, mas uma denominação de regiões do mundo nas quais predominam povos de origem européia.
A existência da escrita faz uma diferença fundamental no estudo de sociedades já extintas. Quando dispomos de achados arqueológicos não-escritos, nossa análise sobre determinados povos fica limitada a questões relacionadas à região em que viveram. Objetos em que a escrita foi preservada permitem um grande salto no conhecimento dos povos do passado, pois, baseados em documentos escritos, podemos saber como pensavam, em que acreditavam, como se estruturavam politicamente e como se organizava a sua sociedade.

O Egito contemporâneo adquiriu um papel estratégico, a partir de 1869, por oferecer aos europeus passagem terrestre e marítima, pelo canal de Suez, para a Ásia e, por esse motivo, sofreu pressões para que
essa facilidade fosse garantida. A expedição militar de Napoleão Bonaparte durou de 1798 a 1801 e incluiu grande número de estudiosos, que fizeram, pela primeira vez, extenso e exaustivo levantamento de informações e objetos da antiga civilização local. Nessa ocasião foi descoberta a famosa Pedra de Roseta, que permitiu a Jean François Champollion decodificar a escrita hieroglífica. Com isso, foi possível comprovar hipóteses, elaborar conceitos e aprofundar a pesquisa histórica da antiga civilização egípcia.
Posteriormente, a Inglaterra, consolidada como maior potência econômica e militar do século XIX, foi impondo seu poder e influência sobre o Egito, até colocar funcionários ingleses em postos estratégicos do governo egípcio. Minada a soberania do país, o Egito tornou-se protetorado britânico em 1914. Nesse período, estudiosos ingleses foram os principais pesquisadores arqueológicos e uma das escavações mais importantes levou à descoberta da tumba do faraó Tutancâmon ,em Luxor por Howard Carter e Lorde Carnavon, em 1922.

A Mesopotâmia é hoje ocupada pelo Iraque e uma parte pelo Irã. No final do século XIX, a região era dominada pelo Império Turco Otomano, aliado da Alemanha, que, como todas as potências européias na época, procuravam expandir o seu território ou a sua influência sobre a África e a Ásia. Por isso, os primeiros estudiosos das civilizações que pesquisaram a região foram principalmente alemães, que fizeram escavações sistemáticas entre 1899 e 1917. O Portal de Ishtar, importante monumento, foi levado para a Alemanha, lá reconstruído e até hoje está em Berlim. Em 1920, após a primeira Guerra Mundial e o esfacelamento do Império Otomano a Mesopotâmia passou ao domínio inglês. As escavações do final do século XIX foram estimuladas pela decifração da escrita cuneiforme, encontrada em tábuas de argila, feita no início daquele mesmo século. Isso permitiu não só o conhecimento dos povos mesopotâmicos, mas também dos persas e fenícios, civilizações com as quais mantinham relações. O estudo dos caracteres cuneiformes permitiu aos pesquisadores analisarem textos legais, contratos de propriedades, produção e comércio, entre outros documentos. Importantes e diversos objetos históricos e arqueológicos desses povos antigos foram transferidos para os principais museus da Europa, Inglaterra, Alemanha, França e do Vaticano.
Na maravilhosa obra de Deuses Túmulos e Sábios de C. W. Ceram (Círculo do Livro), vamos encontrar a maravilhosa história das antigas civilizações. A medida que vamos conhecendo melhor a história da humanidade, começamos a sentir o débil sopro da eternidade – a encontrar provas de que em cinco mil anos de história pouco se perdeu. Verificamos que muito do que era considerado bom hoje é considerado mau, do que outrora foi verdadeiro hoje é falso, mas que, não obstante, as forças do passado continuam vivas e exercendo sua influência em nós, embora não tenhamos disso consciência clara. É o momento súbito e assustador em que se percebe o que significa ser humano, em que se compreende que estamos mergulhados na torrente de inúmeras gerações, cuja herança trazemos conosco. A maioria de nós não tem consciência da grandeza dessa herança (que somos os únicos animais a arrastar consigo) e raramente sabe como utiliza-la convenientemente. Nosso pensamento e sentimento, já fora pensado e sentido na Babilônia. Mas ficamos estarrecidos quando verificamos e comprovamos que a sabedoria babilônica já fora herdada de um povo muito mais antigo do que os babilônios semíticos, mais antigo, com efeito, do que os antigos egípcios.
No livro do cientista norte-americano Noah Kramer de pesquisa científica,
A História Começa na Suméria (“History begins at Sumer”). Ele determinou com bom humor , nada menos que vinte e sete “First” (primícias), coisas, experiências ou acontecimentos, que na História humana foram apontados pela primeira vez por esse povo.
1. As primeiras escolas.
2. O primeiro caso de “leve suborno”.
3. O primeiro caso de criminalidade juvenil.
4. A primeira “guerra de nervos”.
5. O primeiro “Congresso de duas Câmaras político.
6. O primeiro historiador.
7. O primeiro caso de um abatimento de imposto.
8. Códigos: o primeiro “Moisés”.
9. O primeiro “precedente” jurídico.
10. A primeira farmacopéia.
11. O primeiro almanaque para camponeses.
12. A primeira experiência de jardinagem.
13. A primeira cosmogonia e cosmologia da humanidade.
14. As primeiras leis morais.
15. O primeiro “Jô”.
16. Os primeiros provérbios.
17. As primeiras fábulas de animais.
18. A primeira “logomaquia” filosófica.
19. O primeiro “paraíso”.
20. O primeiro “Noé”.
21. A primeira história de “ressurreição”.
22. O primeiro “São Jorge”.
23. Gilgamés era um herói sumeriano.
24. A primeira “literatura épica”.
25. A primeira canção de amor.
26. O primeiro catálogo de livros.
27. A primeira “idade de ouro da paz”

Ao ler isso, surgirá em cada um a suspeita de que aqui um entusiasta tenha empregado, de modo demasiadamente violento, a terminologia moderna na denominação de fenômenos sociais que se deram sob outros céus há milhares de anos (há mais de 4 mil anos). Fica-se com a respiração embargada, quando sabemos que as mais famosas histórias da Bíblia, foram escritas centenas de anos após. O pior de toda a herança que os sumerianos e babilônicos nos legaram foi a tendência para atribuir às menores coisas e aos atos mais insignificantes significações mágicas. Por vezes a preocupação com o mágico tornou-se uma espécie de loucura religiosa, que encontrou sinistras manifestações em transportes de feitiçaria e crenças e infalibilidade. Essa influência chegou ao Ocidente através de Roma dos últimos tempos e da Arábia mourisca.

Os códigos morais que procuram regular o comportamento humano têm nos acompanhado, desde a aurora da civilização. Em algumas sociedades , um legislador afortunado dita um conjunto de regras a serem observadas na vida diária e na maioria das vezes alega ter sido instruído por um Deus – sem o que poucos teriam seguido ass prescrições. Por exemplo, os códigos de Ashoka (Índia), Hamurabi (Babilônia), Licurgo (Esparta) e Sólon (Atenas), que outrora dominaram civilizações poderosas, estão hoje em grande parte extintos. Talvez julgassem de forma errôneas a natureza humana e pedissem demasiado de nós. Talvez a experiência de uma época ou cultura não sejam inteiramente aplicável a outra.

As civilizações grega e romana são consideradas a base histórica e cultural sobre a qual se erigiu o que hoje chamamos de Ocidente. Das civilizações antigas, essas são as mais acessíveis aos pesquisadores, porque muitas fontes escritas e resquícios arquitetônicos e de outras artes foram preservados, o que não ocorreu com a mesma intensidade nas civilizações orientais. Pode se dizer que a produção cultural da Grécia e de Roma influenciou culturas subseqüentes de forma significativa, o que repercute até hoje, como a derivação da língua portuguesa do latim, falado pelos romanos. Também o grego foi fundamental para a expansão do cristianismo e a preservação dos textos bíblicos. As culturas grega e romana, representados por nomes como Heródoto, Tuclides e outros estudiosos que forneceram modelos iniciais para o registro e o estudo dos homens em sociedade no tempo influenciaram pensadores, escritores, artistas, religiosos, juristas e historiadores.

Na mitologia romana, Vênus era a deusa do amor e da beleza, presente em todas as civilizações. A evolução de sua imagem reflete a das concepções de beleza (na pré-história era pequena e robusta). Entre os antigos gregos, as formas mais estilizadas de Vênus (chamada Afrodite), obedeciam aos padrões fixados por Pitágoras, o filósofo e matemático que viveu 500 anos antes de Cristo.

A cidade de Pompéia, encontrada em 1748, arrasada por uma erupção do vulcão Vesúvio em 79 d . C., constitui um sítio arqueológico dos mais interessantes pois a violenta chuva de pedras e cinzas causada por essa erupção soterrou a cidade rapidamente. Esse fenômeno, “engessou” a cidade , preservando-a praticamente como ela era naquele momento. Foram encontrados cadáveres calcinados de pessoas e animais na exata posição em que se encontravam no momento da tragédia coberta por toneladas de pedras e cinzas. Os estudos prosseguem até hoje.


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“Por simples bom senso,

não acredito em Deus.

Em nenhum”

Charles Chaplin

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