Apresentação
Prezados Leitores!
Elaborei essa obra, como autodidata, cético,
humanista, racionalista, livre pensador, naturalista, pacifista, pesquisador estudioso independente da origem da história do cristianismo primitivismo.
Não sou terapeuta, sou um escritor que observa a vida com fome e curiosidade.
Foi com o propósito de publicar meus ensaios, questionar e colocar em xeque
conceitos e contradições como religiosidade e dar uma nova visão sobre às
origens históricas do cristianismo que surgiu esse livro. Não tenho nem um
poder sobrenatural, mas espero deixar você de queixo caído. O livro relata
fatos e assuntos memoráveis e provocativos com o objetivo de construir,
iluminar, os quais não podem mais ser ignorados: De onde viemos? Como surgiu a
vida? Por que estou aqui vivendo? Quem somos? Por que estou vivendo? Qual o
sentido da vida e como devemos nos comportar em relação a dogmas religiosos? Existe
vida eterna? Haverá uma parte de mim que irá sobreviver a minha morte? E a
nossa inteligência? Quem você quer ser agora que cresceu?
Somos os únicos seres capazes de fazer tais
perguntas? Por que a religião até hoje nunca promoveu a elevação ética e
espiritual do ser humano como deveria?
Eu não
sei tudo, mas descobri o suficiente filosofando. E também não sei se é algum
tipo de consolo egoísta saber que ninguém sabe. Porque ninguém sabe.
Ninguém.
As
únicas coisas que temos e que mais se aproximam do que poderíamos,
presunçosamente, chamar de respostas advêm de fontes como as: científicas, históricas,
filosóficas e religiosas.
Também questiono se foi um Deus quem
criou o homem à sua imagem e semelhança,
porque sofremos e se as religiões oferecem a resposta através da crença
religiosa.
A Bíblia é a palavra inspirada por
Deus? E as contradições nos livros ditos sagrados? A Bíblia e sua doutrina
cristã é verdadeira? Os livros santos são
a fonte da verdade ou eles são apenas mitologias cristãs, lendas e fábulas
milenares? O que é pecado? Todos nós nascemos em pecado? Será que
a oração realmente funciona? Será que Deuses precisam ser louvados? Será que
ele precisa ser adorado? Será que Cristo não é pessoa histórica, porque a História, a verdadeira, não o conhece
nem dele fala. Ele é um puro mito solar. Quem escreveu os Evangelhos? Moisés
existiu? Os Doze Discípulos existiram? Buda e Krishna existiram? Ao narrar os
fatos históricos e estórias de maior relevo desde a sua origem, procuro compartilhar
com o leitor a maravilhosa Historia da Humanidade e de suas lendas, mitos,
ficção e questões, através de vultos e personalidades que influenciaram as
religiões do mundo.
O meu objetivo é o de oferecer uma leitura
que pode ajudá-lo a compreender o passado e a presente realidade em que
vivemos. Onde no mundo atual as nações menos religiosas são as mais
desenvolvidas? Além disso, o livro deverá auxiliá-lo nos conhecimentos
adquiridos levando-o a conhecer os grandes mistérios dessa vida.
Por essa razão, nas páginas que se
seguem, você vai se deparar com textos, ensaios e interpretações sobre as
Religiões e seitas do mundo, que propõem vínculos com literatura, arte,
política, economia, biologia, cosmologia, astronomia, arqueologia, geografia,
história, ciência, neurociência, filosofia e psicologia. Vai ajudar Você a desvendar
como os homens criaram os Deuses(as) principalmente e suas implicações
milagrosas. Vamos ver como as “religiões pagãs”, muito bem guarnecidas pelos
“senhores da verdade” influenciaram o homem cristão com seus argumentos
bíblicos, venderam (e ainda vendem) “frascos da verdade” e conquistam adeptos
nas praças e mercados.
Acho importante que você perceba que a
História das Religiões, como área de conhecimento humano, não enuncia verdades
prontas ou acabadas: a ideia de “conhecer o passado como realmente foi”,
simplesmente foi. Pretendo que você
entenda e desvende como se construiu e constitui o próprio conhecimento humano
da história e que compreenda a impossibilidade de existir conhecimento neutro
em ciência e religião. O que se busca é simplesmente que o leitor crente tenha
um momento para refletir sobre o que ele acredita e as conseqüências dessa
crença.
O que conhecemos sobre o passado, portanto, é uma construção feita pelos estudiosos, que, querendo ou não, refletem seus valores, projetam seus interesses, professam suas crenças e interrogações. Abordarei todos os pontos de vista de humanistas, filósofos, arqueólogos, historiadores, cientistas, instituições, leigos, profanos, teólogos e livres pensadores de forma honesta, crítica.
Mostrarei como nasceram os mitos sobre
deuses do Mundo centrado na própria Ciência, na Fé revelada dos seus seguidores
e na História da Humanidade e na maneira como se chegou a esse acúmulo de
conhecimento, à diversidade dos “olhares,” sobre as milhares de crenças,
religiões, criadas pelos homens, com seus deuses (as) Profetas e Gurus meio
malucos e muito sábios do presente e do passado, como estímulo para a reflexão.
Lembrando que o passado é, na realidade e sempre, um conjunto de
interpretações. Ao rever esses aspectos históricos, concordo com Hegel, quando
afirma que a história se repete. A primeira vez com tragédia, a segunda vez
como farsa, emendou Karl Marx, ou vice-versa, poder-se-ia acrescentar.
Nessa obra me mantive fiel a esses
objetivos iniciais. Fiz ajustes, complementos e atualizações as quais espero serem
úteis para o leitor comum, público leigo e cristão a quem ofereço as mais
variadas fontes e informações para trazer à luz a origem, a história e todos os
demais aspectos que envolvem crença e descrença em religiões, seitas e deuses.
Gostaria que o leitor através da sua
liberdade de investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias apresentadas
e compare os dias de outrora, quando o feiticeiro, faraó deus, deuses gregos, o
imperador, o rei, governante ou o papa, ou abaixo de Deus, mas acima do homem,
menos que Deus, mas acima do homem, menos que Deus, mas mais do que o homem, ou
outro tipo de líder religioso influenciava os valores e padrões para toda uma
comunidade, nação. (pela fé cega, infantil e ignorante e sem que o indivíduo
tivesse liberdade de esclarecer dúvidas de pensamento, de expressão e opinião
própria). Os
horizontes interpretativos e dedutivos estão abertos para o leitor ativo.
Externo a minha modesta opinião da
forma mais clara e franca possível, pois sou um entre um milhão que talvez
tenha essa iniciativa, ousadia e vontade. Quero apenas que Você encontre a sua
verdade, uma nova visão sobre a realidade atual, sobre a fé religiosa e suas
motivações, sobre as “promessas” da vida após a morte. Encontrei a minha em
coisas visíveis e de acordo com o que tive acesso. Tudo que pesquisei em
livros, revistas, sites descobri nos últimos quinze anos. Porém como livre
pensador sem religião e sem deuses, é para levar a Você esse assunto perturbador, desafiador, difícil e delicado. Estamos
precisando de autonomia, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade para a
transformação. É uma nova visão da atual realidade para transformar os velhos
paradigmas que atrasam o desenvolvimento
e o progresso da ciência e da medicina, principalmente. Eu conclui que as explicações religiosas, embora elas tenham sido satisfatórias
por muitos séculos, hoje já estão superadas e estão desatualizadas.
Enfim, terei alcançado o meu objetivo,
se cada leitor for espectador da nossa história atual, e tiver curiosidade com
calma suficiente e precisão para questionar as interpretações apresentadas. Desejo
sinceramente: tire as suas próprias conclusões sobre os temas abordados e se
posicione em relação ao que é certo e corrija o que está errado. Esse livro vai
lhe proporcionar uma visão ampla e profunda sobre as questões com rico material
de referência para que você possa ampliar as suas pesquisas que desafiam o
bom-senso, a racionalidade e a cultura do século 21.
Não combato homens, não critico
pessoas, mas sim algumas das suas ideias seculares de opressão e conceitos contrários
à natureza humana impostas por seitas, religiões que impedem a liberdade
individual e a paz mundial. Sempre deixo claro, com a minha contribuição, que
não sou contra os religiosos de qualquer denominação ou credo, mas sim aos
dogmas e as idéias deles que não estão acima da crítica.
Já
era tempo de mais um brasileiro dizer a verdade sobre livros ditos sagrados que
seriam “a palavra inspirada por Deus ou a sua autobiografia” e relatar os
pontos controversos. Devemos acreditar nos princípios e nas doutrinas das religiões
supersticiosas e num “Conceito Deus” e Profeta sobre o qual elas dizem que
alguém falou face a face, cara a cara? Sou a favor do aprendizado do Humanismo e do
aperfeiçoamento interior que é uma prática muito diferente. É a essência do sentido da vida aqui e agora, sem uma
câmera de vigilância divina, que é o amor, a compaixão, os valores humanos, que
também são importantes para os não crentes.
Todos os Deuses (as) são hipotéticos, além de não
existirem, atrapalham – só a vida é o
deus verdadeiro. Não quero mudar o mundo, mas as idéias que podem melhorar os
que as usam e se utilizam delas em nome de um mito imaginário chamado Deus!
Qualquer omissão a respeito de
proveniência de material pesquisado ou equívocos, na identificação de textos
que integram este livro terão sido inadvertidos. Agradeço aos colaboradores e
editores profissionais de destaque em suas atividades. Convido o leitor a
comprar livros e revistas, navegar nos links na Web, para aprofundar
conhecimentos e idéias aqui referidos.
Sintam-se felizes como me senti ao
realizar essa obra inspirada pelos Irreligiosos. Escrevi de acordo com a minha
consciência, por ser também um ávido leitor para construir a minha identidade e
por ter sede de saber e compromisso com a honestidade intelectual que não vem
do maná do céu, nem de dogmas e doutrinas e nem graças a nenhum deus
sobrenatural, imaginário.
Desejo uma amigável e inteligente boa
leitura com os artigos, também disponíveis com opiniões no site Irreligiosos,
onde alguns dos assuntos foram amplamente debatidos!
Agradeço a oportunidade e filiação a
todos os editores e participantes, que almejam os mesmos objetivos. Ou seja, um
mundo melhor.
E dedico
essa obra a minha família e amigos em especial aos participantes do site
Irreligiosos. A minha mensagem, o meu trabalho, vai dedicado para aqueles que ainda não
chegaram e esse estágio de alienação. Ou para os que querem ser livres e ter a
sua própria dignidade de volta. Introduzir o leitor no mundo do livre-pensamento, da
criticidade – do duvidar, pensar e, por fim, concluir racionalmente. E em especial para os
jovens para se livrarem do obscurantismo religioso e dos males na crença no
sobrenatural. As provocações são propositais, com um pouquinho de imagens com humor
e esperança no futuro.
Cético, Racionalista, Humanista Secular Moderno e Ateu com certo orgulho de ser um homem mais livre.
Venha
comigo. Seja curioso e corajoso!
Porto Alegre/RS, 08 de
Setembro de 2015.
Oiced Mocam
E-mail: consultorcomercial@gmail.com
4 comentários:
Fiz uma visita rápida em seu Blog e achei muito interessante suas postagens. Parabéns pela sua Obra
e obrigado por comentar em meu Blog.
André Moreira
www.tobombando.com
Caro Oiced:
Em meu nome e (atrevo-me a dizer) no dos demais colegas do Irreligiosos, queremos parabenizá-lo pela iniciativa e pelo esforço que dispendeu na feitura do seu livro e assegurar que nos sentimos honrados com a sua participação como mebro da nossa rede de debates, lutando ao lado do nosso (ainda) pequeno exército.
Siga em frente companheiro! A humanidade precisa de homens como você e outros que pensam da mesma forma. Por isso, estou cada vez mais certo de que devemos nos unirmos, pois todos almejamos os mesmos objetivos e lutamos pela mesma causa.
Sou religioso, praticante, assim aprendi com meus pais...formado em História e Administração, estou fazendo teologia. O site é interessante pois liberta os ser humano a pensar por si mesmo, sem amarras e mordaças da religião. Creio em um Deus que não se deixa aprisionar pelas religiões, um Deus que se manifesta dentro do homem que pratica o bem. Somos todos responsáveis por nossas atitudes.
Caro Oiced! Estou lendo atentamente seus textos e, se você não fizer objeção, vou perguntar uma ou outra coisinha dos pontos que tiver dúvidas, tá? A primeira pergunta é: quando você diz: "somente três povos pacifistas sobreviveram", fico encasquetada com esse "pacifistas" aí. Seriam pacifistas esses três citados? Não sei dizer muita coisa sobre os hindus, mas não me consta que chineses e judeus sejam povos historicamente pacifistas. Estou enganada?
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