Novidade! Revelações ocultas sobre a Bíblia e o Cristianismo.

Novidade! Revelações ocultas sobre a Bíblia e o Cristianismo.
Livro com fatos e boatos nas 657 páginas, à venda no Site

Site livro novo impresso: www.deuscomhumor.com

Site livro novo impresso: www.deuscomhumor.com
Livro em formato E-Book

Translate

Seguidores

Total de visualizações de página

Minha lista de blogs

17 de junho de 2012

A ORAÇÃO AJUDA?


A oração, ajuda ?
       
       Durante um longo período de obscuridade – da Pré-história até o surgimento da “razão” – muita coisa se produziu na mente humana e no mundo e solidificou-se como “verdade”.
Exemplos disso são os mitos e os oráculos, que surgiram como pura necessidade de preencher o vazio da falta de explicação para alguns eventos dentro e fora do próprio homem. Se, por um lado, eles eram a única possibilidade de demonstrar a verdade, por outro, também davam espaço para a manipulação dessa verdade por parte dos sacerdotes, seus intérpretes.
   Desta forma, por falta de explicações melhores (assim como de uma exigência intelectual não desabrochada até então), quem tinha (ou tomava para si) a “autoridade de interpretar” exercia o poder de “revelar a verdade”. No mais das vezes, porém, a verdade estava longe de tudo aquilo que era dito ou ensinado, o que fez, desde então, com que a mentira e a ignorância andassem definitivamente de mãos dadas (mas quem haveria de suspeitar e questionar?!).
   Esses ritos foram sendo aprimorados e difundidos entre os povos primitivos, passando a ser praticados rigorosamente, como se, na falta deles, algo de muito ruim pudesse acontecer. Tais práticas ritualísticas certamente se modificaram ao longo do tempo, em razão da mistura de povos (conquistadores e conquistados) e da necessidade de adequação, de atualização dos costumes e dos padrões morais e culturais. No entanto, os elementos fundamentais de sua criação (poder e domínio) e os de sua manutenção (temor e adoração) continuaram os mesmos. E assim, hoje em dia, não importando a que culto esteja ligado, o fiel é um “náufrago”, que bóia em pleno mar, segurando-se em duas pequenas tábuas, o medo e a esperança.

      Foi, sem dúvida, dessa forma que tais cultos se perpetuaram até nossos dias, passando a ser chamados de “religiões”. Muito bem guarnecidas pelos “senhores da verdade” – aqueles que se apropriaram dos ensinamentos dos “avatares” e, mantendo o rótulo, porém, trocando o conteúdo, venderam (e ainda vendem) “frascos da verdade” nas praças de mercados. E, apesar de todos os males que têm causado ao homem, em particular, e à Humanidade, em geral. Por incrível que pareça, ainda conquistam adeptos (mesmo entre os homens mais ilustres e ilustrados deste planeta).
    Ao falarmos de religião não podemos deixar de salientar os principais costumes, estes que são responsáveis por apresentar diversos grupos religiosos, cada qual com suas características. Cada religião é formada por uma série de rituais, assim como a apreciação de um deus principal, sendo que o ritual mor é a oração (reza).  A oração é um canal de comunicação direto com o deus central (cada religião com o seu) onde é possível suplicar ajuda, proteção, saúde, amor, atenção, etc. Este canal de comunicação também serve como uma espécie de medidor de crença – o deus em questão atende ou não as súplicas, tudo depende do nível de aceitação do orador .

Agora uma dúvida que serve como base de debates entre teístas e ateístas, é a eficácia da oração – Orar realmente funciona? Não é preciso dizer o que cada lado do debate acha, não é mesmo?
      Como “ateu” convicto e estudante da mente humana, acredito que a oração funciona, mas sem nenhuma conotação religiosa. Nosso cérebro se comporta de acordo com a necessidade, logo orar (rezar) pode ser uma saída, assim como colocar um copo com água em cima da televisão, ou dar três  pulos para São Longuinho, o gerente do departamento divino do “achados e perdidos”. É válido ressaltar que não acho que seja algo inato (até porque sou empirista) e sim adquirido por tradição.
    Tentarei exemplificar o pensamento: você está com um problema e não consegue resolver. Completamente estressado, você resolve orar em busca de ajuda, e algumas  horas depois você acha a solução do problema e dá todo o crédito para deus. Será que deus realmente ajudou no problema? Claro que não. Você só não achou a solução antes porque estava estressado, apresentava um baixo nível de serotonina, logo sua capacidade de percepção e avaliação estava comprometida.  Seu deus não passa de uma bela dose de serotonina – e outros neurotransmissores -  para o funcionamento adequado do SNC. Em outras palavras, a oração faz o papel de um remédio placebo. Se você acreditar em um prato de macarrão e orar pensando nele, é bem provável que você receberá resultados, assim como é provável que você passe a ser membro da Igreja Universal do Reino do Macarrão. Oremos!

Obrigado, Senhor, por não interferir:
- quando milhares de pessoas morrem de fome, de frio, de doenças e de maus tratos todos os dias no mundo;
- nas guerras que já mataram milhões em teu nome;
- nas catástrofes naturais que exterminam os que não te veneram, juntamente com quem acredita em ti e te ama, e confia que Você irá livrá-los do mal;
- na violência desmedida contra os indefesos e humildes, que só têm a ti para pedir proteção;
- nas mortes, depois de meses em agonia, dos que sofrem de doenças incuráveis (mesmo se tiverem orado a ti para minorar sua dor, ou antecipar seu próprio fim);
- no abuso físico, psicológico e sexual de inocentes por aqueles que usam teu nome para adquirir poder e respeito entre os homens;
- e, finalmente, Obrigado, Senhor, por ter arquitetado essa “gincana” em que bilhões e bilhões de seres humanos, durante milhões e milhões de anos, tiveram que superar todo tipo de desafio — contra animais selvagens, contra o clima, contra as catástrofes naturais, contra doenças, contra pragas, contra outros grupos rivais — para poder sobreviver neste planeta, e isso apenas para o Senhor poder escolher a quem premiar e a quem condenar no final.
Espero que o Senhor esteja se divertindo bastante.
Amém!
       
      Em setembro de 2000, a revista “Super Interessante” publicou um artigo sobre um experimento que fora feito em pacientes, matéria esta originalmente publicada na revista “Talk”. A idéia principal do experimento era saber se as preces intercessoras (quando a oração tem como foco uma pessoa que está fora do ambiente de oração, uma pessoa que  não sabe que é foco de orações) funcionam.  O experimento você pode ler em: http://super.abril.com.br/ciencia/rezar-resolve-441602.shtml A pesquisa apresentou resultados interessantes, pois o grupo de pacientes selecionados para receber as preces intercessoras, melhorou. O que os pesquisadores não levaram em consideração (talvez pela crença pessoal) é que a maioria dos pacientes selecionados acreditavam em uma saída alternativa. Um religioso não precisa orar ou saber que alguém ora por ele, pois isso é automático. Os crentes não conseguem nem tomar café da manhã sem colocar deus no meio, imagine quando estão em uma cama de hospital.
     Mesmo lendo em algumas revistas científicas conhecidas que não existe comprovação científica para a eficácia da oração (como na matéria postada), é comprovada a relação dos neurotransmissores com a capacidade de percepção, ou até mesmo o funcionamento de um remédio placebo: o paciente selecionado apresenta melhoras em seu quadro clínico, isso depois de ser tratado com placebos, estes que não passam de cápsulas de açúcar com farinha. O paciente acredita que irá melhorar por conta do tratamento, o corpo produz mais anticorpos e o quadro clínico melhora. É ciência humana básica. Da próxima vez que você for orar pense: seu deus existe, ele é seu cérebro.

Quer fazer o mundo um lugar melhor?

Nunca aceite tudo na fé. A fé é apenas uma desculpa para a preguiça.
Saia e faça de alguma pesquisa sobre as origens de seu deus.
Questione as coisas  faça a lógica do sentido ou do desafio. Não aceita a ignorância.
Tome a responsabilidade para sua própria vida. Saia e faça algo de útil (sem pensar em agradar a um deus imaginário), em sua comunidade para fazer desse mundo um lugar melhor.
Ferramentas seriam mais úteis a uma nação empobrecido do que as Bíblias?
Lembre-se: os hospitais  executam mais milagre do que igrejas?
Se você acredita em um deus ou não, você deve aceitar que nós compartilhamos do mundo com outras criaturas como  os animais e deve esforçar-se para tratá-las todas com a piedade. Animais são seres sensíveis.
Recorde que a história da maioria de religiões é sangrenta, cruel e repressiva, não importa como muita eles reivindica ser baseada no amor.
Não espera um deus resolver os problemas do mundo. Olhe à ciência, à tecnologia e o humanismo como ajudam.
Pensar  que Satanás  é a causa do mal do mundo não faz nenhum sentido particular. Se o deus é todo poderoso e todo clemente, livraria a terra de Satanás há muito tempo.
Nós devemos usar nossa própria inteligência para fazer deste mundo um lugar melhor.

EXISTE UM TESTE , baseado na evidência ontológica contra Deus, que você pode fazer para tentar a existência de Deus.

ORE e PEÇA a Deus para lhe proporcionar uma prova clara de sua existência dentro de uma semana. Após essa semana, se você tem uma prova de que Deus existe, me envie as provas.
Se não, só existem três razões que eu posso pensar que são plausíveis:
(1) Deus não existe,
(2) Deus não quer ou
(3) Deus não pode lhe dar essa prova. Por causa da evidência ontológica, alternativa (2) e
(3) não são dignos de sua adoração e, assim, igual alternativo (1). Então, se você não obtiver resposta, não há deus.

Foi, provavelmente, nesses obscuros momentos da História que, assombrados por seus sonhos, suas visões, seus temores e suas superstições, aqueles homens de então se viram forçados a “inventar” suas “Entidades Superiores”, suas “Divindades”, seus “deuses e deusas” – uma forma de aliviarem seus espíritos, açoitados pelo terror do “desconhecido”. Assim, deram nomes, formas e atributos a tais seres sobrenaturais e iniciaram um aglomerado de práticas, cada uma das quais supostamente úteis para agradar ou aplacar a cólera dos tais “Senhores Invisíveis”.
Sem qualquer conhecimento sobre o que realmente foi dito e feito pelos verdadeiros mestres da Humanidade (os avatares ). Esses crentes de fé cega, seja pela condição miserável de suas vidas, seja por falta de acesso a outros escritos que confrontam as versões “oficiais” desses credos, nem suspeitam que tais doutrinas, estão longe de promoverem a elevação espiritual do ser humano. Ocupam-se prioritariamente em tomar para si o monopólio da Verdade, produzir mentiras metafísicas, acobertar crimes contra a Humanidade, promover guerras contra os opositores de suas convicções, impedir o avanço do conhecimento e do autoconhecimento (pois, com a iluminação interior e exterior, suas tramas falaciosas viriam à luz), entre outros delitos de mesmo cunho.
As vítimas dessas doutrinas falaciosas não se encontram apenas entre os homens comuns, muitos filósofos e pensadores não foram capazes de se desvencilhar das malhas desses credos perniciosos; não perceberam nem intuíram os males advindos dali.

Felizmente, outros esclarecidos não só enxergaram tais barbáries, como também se recusaram a fazer parte delas e denunciaram-nas explicitamente, como é o caso do britânico Bertrand RUSSELL. São suas as palavras:

“A igreja é perniciosa não apenas no que diz respeito à intelectualidade, mas também à moralidade”.
Tal sentença é fortemente explorada ao longo de toda sua argumentação e o pensador amplia sua crítica à religião institucional ao dizer:
“Minha visão pessoal a respeito da religião é a mesma de Lucrécio. Vejo-a como uma doença derivada do medo e como fonte de tristeza incalculável para a raça humana. Não posso, no entanto, negar que ela realizou, sim, algumas contribuições à civilização. No início, ajudou a estabelecer o calendário e fez com que os sacerdotes egípcios relatassem eclipses com cuidado tal que, com o tempo, tornaram-se capazes de prevê-los. Estou pronto a admitir esses dois serviços prestados, mas não sei de mais nenhum outro”.

Apesar de meritórios exemplos de homens que se pode elencar, dentre os mais valiosos para o cristianismo, assim como para outros credos religiosos. Por outro lado, não faltam homens cuja indecência, perversidade e ambição tentaram, pretensiosamente, esconder sob o manto sacerdotal. Não faltam no mundo seitas e religiões que abrigam em seu seio a pior espécie de homem, os piores assassinos, os maiores corruptores dos mesmos valores que fingem defender – a vida, a honra e a dignidade humanas. Dos pedófilos da cristandade aos radicais do Islã, ainda resta um cortejo de falsos milagreiros, profetas do fim do mundo, santos dos últimos dias, gurus de Rolls-Royces, corretores das moradias celestiais, sacerdotes do capital ilícito e discípulos dos psicotrópicos, entre outros.

Nenhum comentário: